Textor toma conta da cena e ofusca vexames do Botafogo
Tomaram o noticiário as declarações de John Textor, dono do Botafogo, sobre manipulação de resultados por parte de jogadores em duas partidas do Brasileirão. No ano passado Palmeiras 5 x 0 São Paulo, em 2022 Palmeiras 4 x 0 Fortaleza.
As manchetes sobre o tema, que envolve outros clubes, ocupam os espaços mais nobres há dias, tal a gravidade das denúncias sinalizadas pelo americano. Enquanto muitos pedem que ele apresente as provas, o time segue jogando e acumulando vexames.
Três dias depois de erguer o troféu do bi da Taça Rio, torneio de consolação para eliminados do campeonato carioca, o Botafogo estreou na Libertadores. A exibição patética, como o próprio Textor definiria mais tarde, soma-se a outros vexames recentes. Além do título nacional perdido, o time não chegou às semifinais do estadual.
Os 3 a 1 impostos pelo Junior Barranquilla foram construídos com três gols do time colombiano no primeiro tempo. Abrindo 3 a 0, inclusive. Uma derrota terrível ante um probabilíssimo adversário direto por uma das duas vagas na próxima fase. Outro adversário de porte, a LDU perdeu para o Universitario, no Peru, embolando a classificação e agravando os efeitos da derrota.
Na próxima rodada os botafoguenses vão a Quito encarar o campeão da Sul-americana. Já o Junior receberá o Universitario, em Barranquilla. Uma vitória da equipe colombiana e nova derrota do time carioca pode colocar os alvinegros em situação delicada ainda na segunda rodada.
Mas o que esperar de um elenco comandado por uma SAF que, com a chegada de Artur Jorge, somará sete técnicos em nove meses. Antes dele o cargo foi ocupado, efetivados ou interinamente, por Luís Castro, Caçapa, Bruno Lage, Lúcio Flávio, Tiago Nunes e Fábio Mattias.
Enquanto Textor se vira com a inteligência artificial, o time não ganha conjunto, acumula fiascos e atrai mais holofotes para seus defeitos. Defeitos que os líderes da SAF não parecem saber como corrigir.
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