Mauro Cezar Pereira

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Série sem vitórias do São Paulo escancara a ilusão criada pela "Supercopa''

O 2 a 2 com os reservas do Red Bull Bragantino incomodou o torcedor do São Paulo. O time jogava em casa, saiu perdendo, virou com um gol aos 43 minutos do segundo tempo e levou o empate aos 48.

A equipe de Thiago Carpini venceu apenas um de seus cinco últimos compromissos, os 3 a 0 no ex-time do treinador, o Água Santa. Antes, empate com o Palmeiras. Depois, derrotas para Ponte Preta, fora, e Santos, até o jogo deste sábado, os dois últimos em casa.

Sim, diante do bicampeão brasileiro os são-paulinos empataram, a Supercopa foi conquistada na disputa de pênaltis após um (jogo bem ruim) 0 a 0 no Mineirão. Título superestimado, por sinal, que iludiu aos mais emocionados. Não era para tanto.

Fato é que o São Paulo foi um time inconstante em 2023, de excelente campanha na Copa do Brasil, que ganhou, e errático no Brasileirão, onde venceu uma só vez longe de casa. E nesta semana foram dois jogos no Morumbis, sem vitória e um ponto ganho em seis.

Será um equívoco afirmar que Dorival Júnior deixou um time montado, arrumado, competitivo para Carpini. O título conquistado sobre o Flamengo superestimou o trabalho do técnico, que foi parar na seleção. Seu substituto tem muito a fazer, isso está claro.

Mas o cenário é esse, entre outras razões, pelo simples fato de o São Paulo do atual treinador da CBF nunca ter sido uma equipe tão boa que nela não caberia nem um fictício James Rodríguez sem lesão e em forma, como alguns chegaram a crer.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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