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O curioso caso do atacante que não faz gols pelo clube, só com a seleção
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São 16 jogos pela Premier League, um pela Copa da Liga, outro pela Copa da Inglaterra, cinco na Liga dos Campeões e quatro amistosos internacionais. Ao todo 27 partidas, 1.273 minutos, o equivalente a mais de 14 partidas inteiras, dois gols em cotejo oficial.
A trajetória de Richarlison, novamente convocado para a seleção brasileira, é curiosa. Merecidamente valorizado no futebol inglês, lá ingressou pelo Watford, virou destaque no Everton e chegou ao Tottenham como reforço de peso.
Custou 60 milhões de libras, o equivalente a quase R$ 375 milhões. Vê-lo novamente chamado pela CBF é absolutamente natural, pelo seu desempenho na seleção, inclusive na Copa do Mundo disputada no Catar.
Mas não deixa de ser curioso, estranho, um atacante como ele, de qualidade e extremamente competitivo, passar tanto tempo sem balançar as redes. Já são 17 vezes consecutivas nas quais entrou em campo pelos Spurs e não marcou.
Nesse intervalo, do jogo contra o Olympique de Marselha, em 7 de setembro do ano passado, quando marcou seu par de tentos, Richarlison fez cinco pelejas pela seleção brasileira e marcou cinco gols, três no Catar. Não será surpresa quebrar o jejum nos amistosos do Brasil neste mês de março.
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