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Tribunal rejeita recursos e clubes russos estão fora da Liga dos Campeões
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O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) rejeitou recursos da federação da Rússia e de quatro clubes russos para suspender as punições dadas por Fifa e Uefa, que proibiram times e seleções do país, em todos o níveis (masculino, feminino e de base), de participarem de torneios internacionais — o motivo foi o ataque militar do governo russo à Ucrânia.
Com isso, as equipes da Rússia não poderão participar das Ligas dos Campeões, Europa e Conferência, e a seleção russa se mantém fora da Liga das Nações e, por enquanto, das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, ainda sem data para começar.
Zenit, Sochi, Dínamo Moscou e CSKA Moscou entraram no TAS contra a Uefa com pedido de suspensão definitiva da punição. Já a federação russa acionou a União Europeia e também a Fifa. O painel do tribunal entendeu que as duas confederações agiram dentro de suas regras ao suspenderem seleções e clubes de atividades internacionais.
Na decisão, os membros do tribunal escreveram que "consideram lamentável que as atuais operações militares na Ucrânia, por quais times, clubes e jogadores de futebol russos não têm nenhuma responsabilidade, tiveram, por causa das decisões da Fifa e da Uefa, um efeito tão adverso para eles e para o futebol russo em geral, mas esses efeitos foram, na opinião do TAS, compensados pela necessidade de uma condução segura e ordenada dos eventos do futebol para o resto do mundo".
A Rússia ficou fora da Copa do Mundo do Qatar ao ser proibida de disputar a repescagem europeia — enfrentaria a Polônia em março. A seleção feminina foi impedida de participar da fase final da Eurocopa, em andamento neste momento na Inglaterra, e Portugal a substituiu. O time também não pôde participar das Eliminatórias para a Copa feminina, que será em 2023 na Austrália e na Nova Zelândia.
A Fifa também criou mecanismo que faz com que jogadores que atuem em clubes russos e ucranianos possam suspender o contrato para jogar por um tempo em times de outros países — no caso da Rússia pode ser feito sem o aval do clube. Essa exceção foi prorrogada até o fim de junho de 2023.
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