Bando corintiano perde para reservas do Argentinos Juniors

E até o fim do primeiro tempo aconteceu mais nada, além de nova chance de gol desperdiçada pelos donos da casa no estádio Diego Armando Maradona.

Para o segundo tempo, entraram Matheuzinho, Paulinho e Wesley, no lugares de Fagner, amarelado (surpresa!), Felix Torres e Yuri Alberto.

Aos 58 minutos, Raul Gustavo deu um safanão no bandeirinha e, é óbvio, foi expulso.

Aí, Cacá foi chamado para o lugar de Romero, porque miséria pouca é bobagem e, a exemplo da direção do clube, o bando alvinegro se desfaz com velocidade recorde, capaz até de atrapalhar os negócios dos cartolas, porque será preciso ser muito irresponsável para botar um tostão na farra corintiana.

Se 11 contra 11 o domínio platino era absoluto, com um a mais ficou tranquilo, tanto que os argentinos deram uma relaxada.

Relaxavam a batiam sem a menor cerimônia.

Luta, registre-se, havia por parte dos corintianos, mas como quem esmurra ponta de faca.

António Oliveira em meio aos seu provável arrependimento por ter trocado a paz do Cuiabá pela bagunça do Corinthians, trocou, aos 75, um Pedro por outro, o Henrique pelo Raul.

Este bando do Corinthians com a camisa do Cuiabá formaria um time capaz de vencer o Corinthians do ano passado dirigido por Vanderlei Luxemburgo.

Aos 90, Garro pôs a bola na cabeça de Pedro Raul e ele acertou a segunda finalização do bando entre as três traves, para boa defesa do goleiro Diego Rodríguez, em noite de quase descanso.

Quarto jogo seguido sem um gol sequer, terceira derrota e um empate, típico de quem não ganhará a taça que lhe falta no continente e que já deve pensar no que fazer para não ser rebaixado no Brasil.