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Seleção: Endrick não cansa de surpreender e se firma como presente e futuro

Endrick havia acabado de entrar em campo, substituindo Rodrygo aos 26min do segundo tempo, quando a bola veio da defesa. O garoto, de 17 anos, que fazia seu terceiro jogo pela seleção, o primeiro na Europa, saltou e deu um toque de letra.

Era o início de um noite mágica para a maior promessa do futebol brasileiro. O que se viu em Wembley nos 25 minutos seguintes foi história.

No palco em que a Inglaterra se consagrou campeã mundial e onde a torcida sempre acredita que o English Team é imbatível, o garoto de 17 anos fez o gol que devolveu os autoproclamados inventores do futebol ao seu lugar de direito: o de uma seleção que tem quatro títulos a menos que a adversária desta tarde.

Marcar o gol da vitória, nessas condições, já faria o dia de Endrick especial. Os feitos se acumulam: jogador mais jovem da história a marcar em Wembley; mais jovem artilheiro da seleção desde Ronaldo, em 1994. O quarto mais jovem dos 110 anos de seleção brasileiro.

Endrick foi além. Tentou um drible da vaca, um passe com cavadinha, um lançamento de calcanhar. Nos lances que não deram certo, mostrou que ainda há mais por vir.

Na véspera do jogo, Dorival Júnior afirmou que a seleção brasileira se reinventa facilmente. Neste sábado em Londres, Endrick mostrou que o caminho existe.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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