Casagrande

Casagrande

Siga nas redes
Só para assinantesAssine UOL
OpiniãoEsporte

Jogadores 'bolsonarianos' continuam a todo vapor cometendo crimes

Começando com o mandante de um assassinato covarde, cruel e satânico de uma garota que era mãe de seu filho.

Claro que estou falando do ex-goleiro Bruno, que foi mentor da emboscada para assassinar Elisa Samudio.

Robinho, um "bolsonariano" fiel, golpista e participante de manifestações golpistas, também participou de um estupro coletivo de vulnerável e foi condenado a 9 anos de prisão na Itália.

Temos Daniel Alves, que para o treinador Tite transcendia o futebol, mas que nas baladas não só assediava, como também estuprava uma garota, sendo condenado a 4 anos e 6 meses de prisão na Espanha. O Barcelona já o retirou da lista de lendas do clube.

Agora chegou a vez de ser desmascarado mais um ex-jogador "bolsonariano" por fraude e obviamente um grande beneficiário do ex-desgoverno do inelegível e inominável.

O ex-lateral direito Léo Moura foi descoberto pela CGU (Controladoria-Geral da União), que viu caneleiras superfaturadas, contêineres corroídos e empresas inexistentes em um programa de 45 milhões de sua responsabilidade.

Essa enorme quantia veio do dinheiro público em 2020 e 2022. Vocês sabem quem era o presidente daquele momento?

SIM, ele mesmo, aquele cara envolvido com rachadinhas, responsável por mais de 100 mil mortes durante a pandemia, dono de certificado de vacinação falso, segundo a CGU, e líder de uma tentativa de golpe de Estado.

Léo Moura recebeu aproximadamente R$ 45 milhões da Secretaria Especial do Esporte, que à época fazia parte do Ministério da Cidadania.

Continua após a publicidade

Por exemplo, as caneleiras de proteção dos jogadores foram compradas por R$ 48,60 cada unidade, quase 90% a mais do que o identificado no mercado, que era R$ 24,90.

Enfim, não vou listar todas as fraudes de valores, mas vou sim escancarar o mau-caratismo dessa turma de criminosos que usam o disfarce de jogadores ou ex-jogadores de futebol.

Todos eles tiveram uma carreira brilhante, passagens pela seleção brasileira e muitos títulos.

Fora o goleiro Bruno, que era promissor na época e pelo que se diz pensou no assassinato da mãe de seu filho já tendo um pré-contrato com o Milan sendo titular do Flamengo.

Léo Moura se utilizou de escolinhas para garotos para enriquecer, provavelmente não sozinho.

Esse "auxílio luxuoso criminoso" que o governo do inelegível deu permitiu que esse esquema fraudulento implantasse o projeto em 32 cidades fluminenses e 26 no Amapá.

Continua após a publicidade

Seria louvável fazer escolinhas para crianças e ajudá-las a sair das ruas por meio do esporte. Mas dar um golpe na União com esse pretexto é um "toma lá, dá cá" inaceitável. Léo Moura ajudava as crianças, mas em contrapartida com um grupo levava uma quantia milionária do nosso dinheiro.

Não vou nem citar a sua irmã Livia da Silva Moura porque não é uma ex-jogadora, porém foi presa por golpe de vender ingressos falsos para eventos, inclusive para camarotes da Sapucaí no carnaval desse ano e agora usará tornozeleiras eletrônicas.

Uma empresa fantasma de licitação ficava num hospital e por aí vai essa história.

A cada dia aparecem mais crimes dos "Bolsonarianos".

Esse é o governo honesto, sem corrupção, que jogava só dentro das quatro linhas.

Um grupo de mentirosos e enganadores oficiais.

Continua após a publicidade

Para terminar, vou falar sobre as pérolas desses bolsonarianos.

Na manifestação da Avenida Paulista no último domingo, um repórter perguntou para uma mulher o seguinte: "Por que a senhora está enrolada na bandeira de Israel?"

E essa pessoa "culta" respondeu: "Porque eles são cristãos como a gente".

Não sei se é para rir ou chorar.

Ela não sabia que judaísmo é uma religião, portanto nenhum judeu poderia ser cristão, porque é uma coisa ou outra.

Mas classifiquei como a mais absurda ignorância duas mulheres dançando o clássico do genial Geraldo Vandré, "Para não dizer que não falei das flores".

Continua após a publicidade

É um hino de combate contra a ditadura militar, que inclusive foi censurado por anos pelos generais nos anos de chumbo.

Vandré foi preso e interrogado para explicar o que ele queria dizer com aquela letra.

Quando foi liberada, já no final dos anos 70, foi utilizada também para a luta pela anistia.

Com essa música, Geraldo Vandré disputou o Festival Internacional da Canção de 1968 e foi aplaudido e reverenciado por um Maracanãzinho lotado.

Bolsonarianos, vocês tentaram roubar tudo o que é do Brasil, mas acham que deveriam estudar um pouco a nossa história.

(SARVE A CURTURA BOLSONARIANA)

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

Deixe seu comentário

Só para assinantes