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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Tiago, só vou refrescar sua memória e chega: quero paz na minha vida!

Walter Casagrande Jr - Arquivo pessoal
Walter Casagrande Jr Imagem: Arquivo pessoal

Colunista do UOL

08/12/2022 13h39Atualizada em 08/12/2022 18h05

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Essa é a última vez que toco nesse assunto, porque vou só ajudar a memória do Tiago Leifert. No texto que ele escreveu, há sérios problemas de esquecimento.

Caro Tiago Leifert,

Como você pode dizer que nunca trabalhamos juntos, se quando voltei depois da minha internação, em 2009, fizemos o GE todas as sextas-feiras, por exigência do saudoso Marco Mora?

O Mora nos chamou na sala dele e deu a ordem de incluir minha participação às sextas porque você só queria o Caio Ribeiro (e quero deixar claro que o Caio não tem nada a ver com isso).

Numa dessas sextas-feiras foi o aniversário do GE e teve uma festa no estúdio com bexigas, bolo e tudo mais. Você chamou todos para a frente das câmeras e me deixou sentado esperando. Ficou claro que eu não era bem-vindo ali.

Na primeira partida da Copa América de 2011, na Argentina, o uniforme de transmissão era um terno com camisa azul e um colete cinza com decote V. Coloquei o terno para lavar e, no dia do jogo, não acharam a camisa azul. Tive que usar uma branca e, por ser diferente, usei uma blusa da mesma cor do colete, só que com gola fechada.

No show do intervalo, você comandava um programa para interagir com a gente no estádio. E quando aparecemos eu, Galvão e Arnaldo, você riu da minha blusa, dizendo que eu estava com o colete ao contrário, em uma forma de me ridicularizar no primeiro bloco (em que estávamos juntos novamente). Essa é a história do colete que contei no meu texto.
A Globo jamais deixaria alguém entrar ao vivo numa transmissão de seleção brasileira com um colete decote V ao contrário

No segundo bloco, o diretor disse assim: agora é o Tiago e o Casão. E você simplesmente abandonou o estúdio, me deixando falando sozinho. E aí o Galvão me acudiu.

Detalhe: essas duas situações são encontradas facilmente na internet.

Em uma pizza na casa do Faustão, estávamos sentados numa mesa com oito pessoas. Quando você foi embora, deu a mão para todos e me pulou. Duas pessoas conhecidas (os nomes vou preservar) perceberam e me olharam, com cara de desaprovação da sua grosseria.

Em relação ao que relatei sobre a revista GQ, entendo você não querer assumir que foi até a direção pedir a minha cabeça por causa do meu texto. E você que pediu pra sair depois que foi reclamar do meu texto para o diretor. Até porque o diretor disse que cada um tinha dado a sua opinião. Mas é simples: quem se interessar pode pegar as datas das nossas colunas e ver a data em que você "saiu".

Sobre a sua volta ao esporte, vou refrescar sua memória mais uma vez: as pessoas que você destratou não trabalham mais na Globo há tempos.

Por fim, um último esclarecimento: eu falei que a seleção brasileira poderia vencer a Copa mesmo sem o Neymar.

Não quero entender que você está sendo mentiroso. Prefiro achar que você está com algum problema de memória.

Bom, Tiago, não quero mais tocar nesses assuntos. Agora chega, porque só quero paz na minha vida.

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