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Se a CBF quiser, pode acabar com essa história de cartão na comemoração

Janderson comemora segundo gol do Corinthians sobre o Santos com torcedores - Marcello Zambrana/Marcello Zambrana/AGIF
Janderson comemora segundo gol do Corinthians sobre o Santos com torcedores Imagem: Marcello Zambrana/Marcello Zambrana/AGIF

Colunista do UOL

02/02/2020 16h02

Um jogador deve ser advertido com cartão amarelo por:

- Subir nos equipamentos de proteção do campo e/ou se aproximar dos espectadores de modo que cause insegurança ou fira os princípios de segurança.

Esse é o texto que está nas regras do futebol. É culpa do árbitro dar cartão para o jogador que faz isso, como o Janderson no clássico entre Corinthians e Santos? Não. A culpa é do jogador, que sabe da regra e mesmo assim vai abraçar o povão quando faz o gol? Pode até ser. Mas que me desculpem os burocratas do futebol, eu não consigo achar isso normal.

É uma precaução exagerada que, se não fere as condutas máximas de segurança, fere o momento máximo do jogo, o orgasmo, o ponto G. G de gol.

Embora a regra esteja aí para ser cumprida, ela pode ser flexibilizada. Na transmissão do jogo, o ex-árbitro Sandro Meira Ricci contou que, durante uma Copa do Mundo, os árbitros entendem o valor de um cartão amarelo e mudam o critério para não estragar o espetáculo.

Se a CBF quiser, também pode fazer isso acontecer nos campeonatos que rolam por aqui. Basta emitir uma recomendação. Por mim, já demorou.