Atlético-MG vê América favorito no 1º jogo contra rival de Série A no ano

Recém promovido à Série A do Campeonato Brasileiro, o América-MG chega para o clássico com o Atlético-MG carregando um certo favoritismo. Algo que não é muito comum em mais de 100 anos de história do confronto. O momento que atravessa cada equipe, reforçados pelos números deste começo de temporada, justifica o favoritismo para o lado americano.
No duelo deste domingo, às 17h, pela sétima rodada do Campeonato Mineiro, no Independência, o Atlético vê o rival como favorito. Com oito pontos em seis partidas no Estadual, o Galo ocupa a quarta colocação, enquanto o América tem 13 pontos em 18 disputados. A equipe alvinegra venceu apenas duas vezes, contra quatro triunfos do Coelho.
Se o América soma aproveitamento superior a 72% no Mineiro, o Atlético faz temporada irregular. Entre os clubes da elite do futebol brasileiro, o Galo tem um dos quatro piores desempenhos neste começo de temporada. Em sete partidas, contando o duelo com o Atlético-AC, pela Copa do Brasil, o time alvinegro somou somente 42% dos pontos disputados.
Por enquanto, apenas Botafogo, também com 42%, mas com menos gols marcados e mais sofridos, Paraná Clube e Grêmio apresentam rendimento inferior do que o Atlético. Nos sete jogos que disputou em 2018, o Galo soma duas vitórias, três empates e duas derrotas, com oito gols marcados e seis sofridos. Isso sem nenhum confronto com equipes da elite. O clássico com o América vai ser o primeiro da temporada.
Com tudo o que antecedeu o clássico, mais uma de uma semana sem técnico, desde a demissão de Oswaldo de Oliveira, e pela fase do adversário, que há pouco tempo conquistou a Série B e ocupa a segunda colocação do Mineiro, o técnico interino do Atlético, Thiago Larghi, entende que o favoritismo está sim com o rival.
“Bem, eu creio que sim, pelo tempo e pelo trabalho desenvolvido pelo América. Mas o Atlético, como grande clube que é, enorme, com uma torcida maravilhosa, tem tudo para reverter qualquer situação. Então, eu acredito sim que existe um certo favoritismo para eles, sim. Mas o Atlético, como grande clube é, espero que não deixe isso acontecer em campo e que a gente saia com a vitória”.
Para o torcedor atleticano, o futebol apresentado até o momento e os números da equipe são suficientes para criar muito medo com o que vem pela frente. Não para quem comanda o clube. Para o diretor de futebol do Atlético, Alexandre Gallo, a equipe ainda vai responder. Para o dirigente, o início inferior aos rivais Cruzeiro e América tem uma justificativa.
“Concordo que a troca de técnico não é benéfica, mas são dois elencos que estão juntos há muito tempo. Foram poucas mudanças em 2018 e as nossas foram muito significativas. É preciso de tempo no futebol, não existe mágica, não existe varinha de condão. Se a gente estivesse jogando a 120 quilômetros por hora agora, como estaria o nosso time em agosto? Não ia aguentar. Nós demandamos tempos, são pelo menos cinco titulares novos. Então, no futebol, temos essa responsabilidade, demanda tempo e é um passo de cada vez. Queremos chegar em agosto e setembro, no momento decisivo do ano, jogando a 120 por hora. Se a gente estivesse jogando assim agora, ia ser um problema e não seria normal”, comentou Gallo.
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