Passe final, cansaço e méritos da Caldense. Cruzeirenses justificam empate

O Cruzeiro fechou a primeira rodada do Campeonato Mineiro com a liderança da competição. Neste sábado, o empate sem gols com a Caldense, no Estádio Ronaldão, em Poços de Caldas, pode custar até cinco posições ao time celeste. Após o jogo, os jogadores cruzeirenses usaram diferentes explicações para justificar o primeiro tropeço na competição.

O principal, é o cansaço. Se o Cruzeiro tempo pouco mais de duas semanas de treinamentos, a Caldense já se prepara para o Mineiro desde o final do ano passado. São mais de dois meses de preparação, como destacou o argentino Lucas Romero, que ainda lamentou a falta de capricho no último passe, para deixar o companheiro em condições de marcar.

“Eles já vêm de dois meses de trabalho, a gente com apenas 20 dias. Tentamos muito, mas faltou caprichar no último passe”, disse o volante, que neste começo de ano segue atuando na lateral direita.

O cansaço também foi um ponto abordado pelo zagueiro Manoel, que recebeu a primeira oportunidade nesta temporada. “É normal, é apenas o começo do ano. Com 20 minutos do segundo tempo a perna já pesou, pois a nossa equipe vem num ritmo de treino muito forte”.

Já o goleiro Fábio seguiu por outra linha para explicar o empate em Poços de Caldas. Para o camisa 1 do Cruzeiro, a boa atuação da Caldense também foi algo determinante para que a equipe celeste não saísse com o resultado positivo.

“A gente tem que dar o mérito para a Caldense, que é muito bem trabalhada pelo Zezito, que foi meu treinador no União Bandeirante-PR. A equipe deles conseguiu uma vitória fora de casa e isso motiva, ainda mais para jogar contra o Cruzeiro. Foi um jogo muito equilibrado e temos de várias formas, mas infelizmente não conseguis fazer os gols. Ainda teve as boas defesas do goleiro da Caldense”, analisou Fábio.