Presidente da Fifa lamenta violência e descarta interferir em River x Boca
Com presença aguardada no Monumental de Nuñez no último sábado (24), o presidente da Fifa, Gianni Infantino, lamentou os episódios de violência que provocaram o adiamento da decisão da Copa Libertadores e disse que não vai interferir no imbróglio que cerca a disputa Boca Juniors x River Plate. A partida ainda não tem data definida, sendo que o Boca pretende ficar com o título sem entrar em campo.
“Os eventos de sábado me entristecem. A violência não pode ter lugar no futebol, e a segurança e bem-estar dos jogadores, espectadores e juízes deve ser sempre a prioridade. É por isso que apoio totalmente as decisões tomadas pela Conmebol, os clubes as autoridades locais”, disse em declarações ao jornal argentino “La Nación”.
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Na entrevista, Infantino também negou qualquer tipo de pressão para que a partida fosse disputada no sábado, como chegou a ser noticiado na imprensa argentina. Por conta dos ferimentos de jogadores do Boca após o ônibus da equipe ser apedrejado na chegada ao estádio, a partida sofreu duas alterações de horários até que fosse adiada para domingo, quando sofreu nova postergação.
“Quero esclarecer, devido à série de falsos rumores disseminados, que não pedi em momento algum que a partida fosse disputada. Tampouco ameacei ninguém com punições disciplinares caso o jogo não fosse realizado”, disse, ressaltando que a Fifa não vai interferir no episódio.
“Qualquer decisão sobre a partida passa pela Conmebol, nunca pela Fifa”, ressaltou.
Vale lembrar que o imbróglio entre Boca e River Plate pode interferir no Mundial de Clubes, torneio que é organizado pela Fifa e será disputado em dezembro em Abu Dhabi. A Conmebol se reunirá com os clubes na terça-feira para tentar remarcar a decisão, mas o Boca promete bater o pé na alegação de punição ao rival, o que pode estender a indefinição.
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