Presidente do Santos vê julgamento político e cogita parar Libertadores
O presidente do Santos, José Carlos Peres, falou pela primeira vez nesta terça-feira (28) a respeito da punição sofrida por sua equipe na Copa Libertadores da América de 2018. O time paulista foi penalizado horas antes pela Conmebol pela escalação do volante Carlos Sánchez na partida de ida das oitavas de final do torneio, contra o Independiente, na Argentina. Por conta do veredito, o placar de 0 a 0 virou uma vitória de 3 a 0 para o time argentino.
Em sua chegada ao estádio do Pacaembu para o jogo de volta, Peres fez duras críticas ao julgamento e prometeu recorrer a novas instâncias para reverter a decisão.
“A CBF procurou o Santos, nos deu apoio. O julgamento foi um julgamento político, nada de técnico. Fomos com cinco advogados, demonstramos todas as provas. A decisão foi injusta e lamentável. O Santos vai até as últimas consequências para fazer justiça neste caso”, disse o dirigente, segundo o qual os jogadores “estão otimistas” para a partida desta terça-feira.
“Todo mundo de cabeça erguida, com a premissa de que o futebol se decide em campo. Estão conscientes de vamos buscar nossos direitos, mas eles têm que fazer a parte deles, que é jogar futebol”, acrescentou.
Em defesa de seu time, José Carlos Peres citou novamente a situação de Carlos Sánchez no Comet (sistema da Conmebol usado para análise de situação extracampo de jogadores) e relembrou o caso de Bruno Zuculini, jogador do River Plate que teria atuado irregularmente na Libertadores sem prejuízo para o clube. Além disso, afirmou que um delegado da Conmebol deu condições legais a todos os jogadores do Santos individualmente antes do jogo contra o Independiente.
A partir de agora, independente do resultado no jogo de volta diante do Independiente, o Santos promete ir à Justiça. E admite até mesmo paralisar a Libertadores para tal.
“Vamos direto ao TAS, direto na Fifa. Lá já tem três processos contra a Conmebol, então será mais um. E, se for possível, paralisar essa competição, porque ela está desmoralizada. A partir do momento que se pune um clube que cometeu o mesmo erro - se é que é um erro - que o River Plate, que jogou sete partidas e acabou liberado… E o Santos não é liberado?”, questionou o presidente do Santos, reforçando a tese de que a punição de seu clube foi uma decisão política.
“Disso, não tenho a menor dúvida. Os argentinos estão dominando a Conmebol. A gente sentiu que é um teatro. Fomos para um julgamento de quatro horas e meia que era um teatro. Eles concordaram com tudo, só para depois tomarem uma decisão totalmente contrária”, completou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.