Time vice-campeão de 2007 se reúne no WhatsApp para torcer por Grêmio atual

O Grêmio de 2007 se reúne todo dia, a toda hora, e fala sobre a campanha que quase rendeu o título da Libertadores há dez anos. Aqueles jogadores dividem as angústias, a esperança e a alegria ao ver o Tricolor atual caminhando atrás da taça. Em um grupo de WhatsApp estão os principais líderes da equipe treinada por Mano Menezes e que parou somente no Boca Juniors, em uma campanha marcante para o torcedor.
Espécie de vestiário em versão digital, o grupo ainda tem espaço para dicas a um ex-companheiro que segue na ativa e pode cumprir a missão uma década depois: Marcelo Grohe.
“Eu que criei o grupo esse ano e saí catando o telefone de todo mundo para adicionar”, conta Patrício, ex-lateral direito. “Fui pegando um, esse um tinha outros contatos e agora estamos quase todos lá. Eu criei quando começou a Libertadores, todo mundo estava muito longe”.
Sebastián Saja, Galatto, Luiz Felipe, Patrício, Teco, Schiavi, Sandro Goiano, Lúcio, Diego Souza, Carlos Eduardo e Amoroso. Eles estão todos lá sob o símbolo do Grêmio e um nome simples no topo da tela brilhante: Grêmio 2007.
“A gente lembra as histórias, os jogos e conversa muito quando tem jogo do Grêmio. Quando tem jogo, aí que a gente se mobiliza e fica postando foto da TV. Manda áudio, vídeo”, diz.
Na lista de participantes um titular não consta: Tuta. O centroavante ainda não foi localizado por ninguém e gera até brincadeiras pelo fato de ter sumido. “Ninguém conseguiu achar o Tuta ainda, cara. Incrível, ele sumiu mesmo”, relata Patrício. “A amizade daquele grupo era muito grande e no WhatsApp segue também”, completa.
O ‘Grêmio 2007’ ainda conta com Marcelo Grohe. Reserva 10 anos atrás, o goleiro agora é um dos protagonistas do time que disputa final contra o Lanús-ARG.
“O Marcelo é o nosso representante, é o nosso embaixador lá dentro”, brinca Patrício. “Eles estão comentando a final, eufóricos com a final. Me deram parabéns. Eles estão na torcida”, confirma Marcelo Grohe.
Sob o comando de Mano Menezes, o Grêmio chegou à final menos de dois anos depois de sair da Série B. A base do time que encarou o Boca Juniors era a mesma da ‘Batalha dos Aflitos’, quando o Tricolor venceu o Náutico por 1 a 0 com sete jogadores em campo e depois de ter dois pênaltis marcados contra si.
“Se existe alguém que quer muito que o Grêmio ganhe esse título é a gente. O pessoal que chegou perto em 2007 e sabe como pode ser importante ganhar agora”, comenta Patrício.
O grupo não deixa de ser um vestiário congelado no tempo. Com a diferença de que agora eles só podem torcer e esperar. E só existe uma regra: jamais contestar o criador daquela reunião.
“Fui eu que criei. Se alguém disser o contrário, pode anotar aí: está mentindo”, avisa Patrício.
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