Cuca e Palmeiras têm missão complicada. Santos de Muricy serve de exemplo
Cuca estreará no comando do Palmeiras na noite desta quinta-feira com uma missão complicada na Libertadores: manter o time na zona da classificação após enfrentar o Nacional-URU em Montevidéu. O novo treinador da equipe alviverde tem um bom exemplo para se espelhar: o Santos de Muricy Ramalho, campeão continental em 2011.
Assim como Cuca, Muricy assumiu o comando do time santista em situação complicada na sua chave, já na quarta rodada, depois de o Santos somar cinco pontos nos três primeiros jogos. Naquela ocasião, Colo-Colo e Cerro Porteño estavam à frente da equipe alvinegra.
Após um empate na estreia e o começo ruim no Paulistão, Adilson Batista foi demitido pela diretoria santista. O interino Marcelo Martelotte treinou o time nas duas partidas seguintes da Libertadores -- a segunda sob os olhares de Muricy, na Vila Belmiro.
O Palmeiras, por sua vez, demitiu o técnico Marcelo Oliveira após o terceiro jogo, na derrota para o Nacional no Allianz Parque. O time alviverde agiu mais rápido que o Santos ao acertar com Cuca em três dias, antes do clássico contra o São Paulo, que teve o comando do interino Alberto Valentim.
Muricy levou o Santos à vitória contra o Cerro Porteño, em Assunção, e garantiu a segunda posição do grupo ao vencer o Deportivo Táchira no Pacaembu. Na sequência, o time eliminou América-MEX, Once Caldas-COL, Cerro Porteño até chegar à final. Na decisão, a equipe bateu o Peñarol e conquistou o título.
O Palmeiras, que disputará outra partida fora de casa depois do Nacional (contra o Rosario Central-ARG, dia 6 de abril, soma quatro pontos no Grupo 2, mesmo números dos argentinos. O Nacional é o líder da chave, com cinco. O River Plate-URU é o último colocado, com dois.
Mais quatro times brasileiros foram campeões após troca de técnico
Além do Santos, outras quatro equipes do país conseguiram vencer a Libertadores depois de uma troca de comando técnico. Internacional (2010), São Paulo (2005), Cruzeiro (1997) e Flamengo (1981) também viveram essa situação no meio da trajetória vitoriosa.
Ou seja, em metade dos últimos seis títulos brasileiros ocorreram trocas de treinadores. As exceções são Abel Braga (Inter, em 2006), Tite (Corinthians, em 2012) e o próprio Cuca (Atlético-MG, em 2013).
As mudanças que deram certo envolveram o uruguaio Jorge Fossati por Celso Roth no Inter, Leão por Paulo Autuori em São Paulo, além de Adilson Batista por Muricy Ramalho no Santos.
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