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Vasco x Fla tem impasse, mas reforço em caixa deve tirar semifinal do Rio

Pedro Ivo Almeida e Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

18/04/2016 06h00

Vasco e Flamengo iniciam a semana com um impasse sobre a semifinal do próximo domingo (24). Com a conquista da Taça Guanabara, o Cruzmaltino tem a vantagem do empate para chegar à final do Campeonato Carioca e o presidente Eurico Miranda defende a realização do clássico em São Januário. Por sua vez, o Rubro-negro não abraça a ideia e espera que o duelo seja disputado em campo neutro.

O que pode pesar na decisão é a parte financeira. Vascaínos e flamenguistas desejam reforçar os cofres. Com a possibilidade remota de utilizar o Maracanã na semifinal, a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) idealiza o confronto fora do Rio de Janeiro e apresentará aos clubes uma proposta de venda nos moldes do jogo disputado em Brasília pela Taça Guanabara.

Uma empresa seria responsável pela operação e cada clube poderia embolsar ao menos R$ 800 mil. A Capital Federal é a sede favorita da Federação para o jogo. Manaus é outra possibilidade. A ideia é a de não realizar uma partida decisiva em São Januário por conta dos problemas ocorridos no clássico válido pela fase de classificação. Na ocasião, flamenguistas depredaram o banheiro dos visitantes e o clube teve de arcar com a reforma.

O presidente cruzmaltino Eurico Miranda deve sustentar o discurso da realização da semifinal em seu estádio, mas não pretende abrir mão de colocar dinheiro em caixa. O impasse será resolvido até a próxima terça-feira (19) para que a venda de ingressos seja iniciada.

O Flamengo não quer jogar em São Januário e aguarda a definição. A aposta é no entendimento para que o local da semifinal seja bom para todos.

“Não sabemos ainda onde vamos jogar. O regulamento é omisso e imagino que seja de comum acordo entre as duas partes. Não acho difícil conseguir o acordo. Acho São Januário complicado. Se é de comum acordo, acho difícil que seja proposto um estádio que não seja neutro. Vamos achar um lugar legal para jogar”, afirmou o presidente rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello.