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Erik desabafa sobre ser "reforço de R$ 13 mi" e quer recompensar Palmeiras

Erik diz não se afetar com o rótulo, mas deixou escalar uma ponta de insatisfação - Ale Cabral/AGIF
Erik diz não se afetar com o rótulo, mas deixou escalar uma ponta de insatisfação Imagem: Ale Cabral/AGIF

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

26/06/2017 17h32

Dono da assistência de calcanhar para Alejandro Guerra, no lance do segundo gol do Palmeiras na vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, Erik não escondeu a satisfação com a própria atuação na tarde desta segunda-feira, na reapresentação do elenco na Academia de Futebol. Apenas um assunto, no entanto, ainda incomoda o atacante.

Estigmatizado como o 'reforço de R$ 13 milhões' por críticos e até torcedores, Erik disse não se incomodar com as críticas que se referem ao grande valor investido pelo clube ao Goiás, no início do ano passado. No entanto, deixou escapar uma ponta de insatisfação com quem o aponta com este rótulo.

"Em relação ao preço que foi a minha contratação, fiquei sabendo de algumas matérias que nem citavam o meu nome, só o valor investido. A minha resposta foi em campo, provei dentro de campo e estou trabalhando muito forte. Isso, porém, não me afeta em nenhum momento", declarou o jovem atleta de 22 anos.

Erik quer se provar para valer muito mais do que R$ 13 milhões e recompensar o investimento do Palmeiras. "O sonho de ser campeão brasileiro eu consegui, agora tenho sonhos maiores, como dar um grande retorno ao clube. Mas isso no futuro, agora quero conquistar mais títulos", comentou.

O atacante ganhou uma nova chance no último domingo, diante da Ponte Preta. Titular, teve participação decisiva na vitória ao dar o passe para Guerra. No entanto, jogar não é necessário para o atacante seguir motivado, segundo o próprio camisa 17.

"Se falaram que um dia estive triste aqui, nunca estive. Nem tinha como ficar, por tudo o que o clube me ofereceu: estrutura, organização e o respeito que sempre tiveram. Não tive o interesse nenhum em sair daqui; quero ficar e ser campeão", acrescentou.

"Sempre muito interessante se falar em projeto. Estou com 22 anos e fiz um contrato longo. Na conversa com o Alexandre [Mattos] e Paulo [Nobre], dizia que queria um grupo com espírito de campeão, mas encontrei uma família", finalizou Erik.