Ganso aparece menos que volantes e é perseguido por organizada do São Paulo

Um chute de longe na trave aos 47 minutos do segundo tempo com o São Paulo perdendo por 3 a 0 para o Cruzeiro em pleno Morumbi na noite de sábado. Essa foi a aparição de destaque de Paulo Henrique Ganso, sumido no jogo e novo vilão da torcida organizada. O jogador foi um dos mais criticados na noite em que o clube registrou a pior fase da história.
Ganso teve baixa participação em campo pelo São Paulo. Os números do Datafolha mostram que o meia foi menos acionado que os volantes Rodrigo Caio e Denílson. E quem mais participou das jogadas do time foi justamente o concorrente Jadson.
O camisa 8 do São Paulo foi acionado em 33 ocasiões e não deu nenhum lançamento no jogo. Rodrigo Caio e Denílson pegaram na bola 37 vezes cada. Enquanto isso, Jadson destoou tendo registrado 46 passes recebidos.
A baixa participação de Ganso também registrou nenhuma finalização com direção ao gol no decorrer do jogo. Dois chutes foram dados, e antes de acertar a trave, o meia finalizou uma vez para fora.
Ganso ficou o jogo inteiro em campo e também foi menos acionado que o lateral Clemente Rodriguez e o atacante Osvaldo. O rendimento discreto fez o meia ser vaiado em algumas situações ainda quando estava em campo.
O repúdio de parte da torcida com o meia, no entanto, ficou latente na saída do estádio. Segundo informações da rádio Transamérica, diversos manifestantes gritavam, principalmente, contra Lúcio, Ganso e Luis Fabiano.
A dois meses de completar um ano de São Paulo, Paulo Henrique Ganso ainda busca afirmação. Até hoje, a principal contratação da história do clube –R$ 24 milhões - fez apenas dois gols em 37 partidas.
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