Argentinos: 'Libertadores precisa abolir final única após decisão tão ruim'
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Desanimada desde o começo, a TV argentina usou a transmissão da final Palmeiras x Santos para ir longe nas reflexões sobre a Libertadores. O canal TyC Sports, por exemplo, tratou a decisão do Maracanã como "um jogo para se esquecer, a final mais chata dos últimos tempos, talvez de toda a história".
O jogo foi exibido ao vivo para o país vizinho pela ESPN, que escalou o que tinha de melhor (Mariano Closs como narrador e Diego Latorre como comentarista) para uma catarse interminável sobre a chatice do que era visto em campo: "Como pedir mais se os brasileiros, como os argentinos, vendem até os juvenis para a Europa?", questionava o locutor, que repetia sempre "até aqui, muito pontapé e pouco jogo", enquanto o comentarista ponderava o calor e lamentava o horário da decisão: "Um jogo noturno seria mais coerente".
Enquanto as redes sociais do país explodiam em críticas como "nem o tango é tão triste e amargo" e "a chance de ver esta final sem dormir é de 0,1%", a ESPN refletia sobre o mérito e o interesse esportivo da Libertadores em uma final única. "Essa chatice que estamos vendo pode ocorrer mais vezes se os times têm tanto medo de perder a final", afirmou Closs, em seu típico estilo de narração mais opinativo e menos estridente que seus colegas.
"Ninguém daria o braço a torcer, mas uma decisão tão ruim assim é para abolir a final única. Com dois jogos, quem é mandante tem de buscar o resultado, e na partida de volta, de qualquer jeito, alguém vai ter que arriscar. Sendo assim [como o Palmeiras x Santos], melhor ir logo para os pênaltis."
O gol do título palmeirense não diminuiu as críticas ao que era visto: "O campeão tem sempre razão, mas não é um lance que muda o que estamos falando. Vão pro 0 a 0 e depois metem um gol aos 53".
As duas principais rádios de Buenos Aires (Mitre e La Red) não transmitiram a partida ao vivo, mas Gabi Anello, o principal narrador da Mitre, quase perdeu o fôlego na análise depois da final ao insistir que "o Palmeiras podia ser campeão, mas o River seguia como o melhor da América, e que para ser campeão assim, sem atacar e só esperando os erros dos outros, era melhor fazer qualquer outra coisa do que assistir à final", e que a taça caiu no colo do Palmeiras "como já caíra no colo do Flamengo em 2019".
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