Jogo de hoje contra o Inter ganha importância para o Boca
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Hoje é 9 de dezembro, dia em que o Boca Juniors sempre amargará a decisão perdida para o River Plate na Libertadores da América de dois anos atrás. O aniversário do "jogo que mudou o mundo" é o principal tema da cobertura esportiva na Argentina e confirma a discrepância vivida nesta quarta em Buenos Aires. Enquanto o Boca enfrenta o Inter ainda buscando sua vaga nas quartas de final, o River, já confirmado nesta fase, tem sua horda enlouquecida lotando as ruas e gozando o rival pelo resultado de 2018.
"O país vai parar", disse Ogro Fabbiani, ex-atacante do River e hoje comentarista da ESPN, em referência à carreata que será feita do Obelisco até o Monumental, entre diversas outras ações para agrupar os fanáticos que vão se esgoelar revivendo a derrota do Boca, time de maior torcida da Argentina, mas também da maior rejeição.
Fabbiani insistiu na dificuldade psicológica do Boca a partir das 21h30 de hoje: "Este já é o assunto das TVs e das redes sociais, vocês acham que é fácil jogar um mata-mata com este peso em cima? É claro que o Boca pode perder, a série está aberta, e se isso acontecer, todos vão dizer que tremeram porque ainda não superaram a derrota para o River", ponderou.
O técnico Miguel Ángel Russo limitou-se a sorrir, concordar com a forma extremamente passional de se viver o futebol na Argentina e comentar a coincidência com um simples "não temos medo de nada". Este 9 de dezembro só entrou no calendário xeneize pelo adiamento do jogo de ida, duas semanas atrás, pela morte de Diego Maradona.
Mais que a maciça festa do rival nas ruas portenhas, o que incomoda este Boca é a sensação de que a série poderia ter sido definida no Beira-Rio, com até três gols de diferença. O 1 a 0 acabou sendo magro demais, de acordo com a análise interna do clube azul e ouro.
Russo disse que vai repetir os 11 titulares do Beira-Rio (sete deles jogaram também ante o Talleres no último domingo, pela Copa Diego Maradona, torneio que movimenta o futebol na Argentina neste 2020). Sendo assim, a equipe entra em campo com Andrada; Buffarini, Lisandro López, Izquierdoz e Fabra; Salvio, Campuzano, Capaldo e Sebastián Villa; Cardona; Carlos Tevez.
Na Libertadores, o Boca jamais foi eliminado na Bombonera depois de ganhar a partida de ida. Trata-se de um motivo a mais para o time confiar em suas forças. E também para os rivais ironizarem para sempre uma eventual nova derrota histórica - e em uma data já marcada por isso.
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