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Rio Open 'preparado e interessado' em se tornar Masters 1000, diz diretor

Caso surja a oportunidade para transformar o Rio Open em um Masters 1000, a organização do torneio está interessada em explorá-la. A frase é do diretor do torneio carioca, Luiz Procópio Carvalho, em entrevista à agência de notícias EFE.

"A organização está em constante contato e participa de todas discussões que dizem respeito a upgrades dos evento da ATP. Nunca houve uma formalização por parte da organização junto a ATP para que fosse feito um upgrade de um 500 para um 1000, porém, caso a oportunidade surgisse, certamente estaríamos interessados em explorar", disse o executivo.

A possibilidade da criação de um Masters 1000 na América do Sul ganhou força durante o último fim de semana, quando o britânico Andy Murray, ex-número 1 do mundo, assistia ao Rio Open pela TV e se mostrou contagiado pela grande presença e participação do público durante as partidas.

"Opinião impopular: a América do Sul deveria ter sua própria sequência de torneios no circuito, com seu próprio Masters. A maneira com que os fãs apoiam os torneios lá é incrível. Ambientes incríveis e o tênis claramente faz parte de sua cultura esportiva. Vamos", escreveu Murray no tweet acima.

Em sua coletiva de fim de torneio, no domingo, Carvalho já havia afirmado que o torneio e o continente estão preparados para um evento da série 1000 (ouça no player abaixo).

Atualmente, o circuito mundial tem nove Masters 1000 - quatro na América do Norte (Indian Wells, Miami, Cincinnati e Toronto/Montreal), quatro na Europa (Monte Carlo, Madri, Roma e Paris) e um na Ásia (Xangai). Carvalho apontou que um upgrade do Rio Open para a série 1000 dependeria de uma aprovação pela ATP - o que não é nada simples, já que há concorrências de outros torneios e nem sempre diretores de eventos em outros continentes querem o crescimento de outros torneios - e de um grande investimento financeiro.

"Todas as decisões da ATP passam pelo Conselho da ATP, que conta com representantes de torneios e jogadores. Nesse tipo de decisão, é levada em conta uma série de fatores, os quais acredito que o Rio Open e o Brasil tenham capacidade de competir com todos outros concorrentes. Para tal upgrade seria necessário um investimento financeiro assim como comprovação de sustentabilidade econômica e capacidade de organização. O Brasil tem uma das 10 economias mais fortes do mundo e, com o apoio das iniciativas pública e privada, certamente poderíamos criar um evento à altura do nosso potencial", declarou o executivo, que comanda o torneio carioca desde sua primeira edição, em 2014.

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Além de tudo isso, o torneio precisaria de instalações capazes de receber mais espectadores.

"O Rio Open atualmente conta com uma estrutura em linha com os melhores ATPs 500 do mundo. Não há exigência de estrutura permanente para sediar um Masters 1000, porém seria necessário fazer uma série de ajustes para ficar em conformidade com as exigências de tal categoria. Um exemplo disso seria uma quadra com capacidade superior a 10 mil lugares, quadras adicionais de jogo e treino, além de uma área de atletas maior para comportar uma expansão das chaves de simples e duplas."

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