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Stan Wawrinka e o exercício de uma paixão

Três títulos de slam. Uma medalha de ouro olímpica. Um título de Copa Davis. Mais de US$ 36 milhões acumulados ao longo da carreira (sem contar os ganhos com publicidade!). É justo afirmar, indubitavelmente, que Stan Wawrinka é um cidadão mais do que realizado em sua profissão - e alcançou tudo isso na fase mais difícil da história, a era do Big-Four/Big Three.

Hoje, com 38 anos, Stan tem nas costas duas cirurgias no joelho esquerdo (ambas em 2017) e outras duas no pé esquerdo (2021). Nos últimos anos, seu ranking despencou. No começo do ano passado, o suíço não estava nem entre os 100 melhores do planeta. Hoje, é o número 60 e desembarcou na Cidade Maravilhosa cheio de ambições. Em seu primeiro Rio Open, quer ir bem e brigar pelo título, mesmo sabendo que as condições para jogar tênis são duras: calor, umidade, saibro lento, partidas longas e adversários que sabem jogar bem nesse tipo de circunstâncias.

A pergunta, portanto, faz-se necessária: por quê? O que ainda motiva Stan, aos 38, quase um ancião para os padrões do tênis, a seguir treinando e batalhando em um esporte que exige tanta dedicação? E se a questão é necessária, a resposta, do jeito que Wawrinka colocou, é igualmente obrigatória como leitura:

"Muitas coisas me mantêm jogando. Primeiro porque o tênis é a minha paixão. E quando você tem a chance de juntar sua paixão e seu trabalho, você deve continuar. Ser um tenista me deu tantas emoções que quero curtir isso o máximo possível. Não importa quantos títulos ou quanto dinheiro eu tenho. Não jogo por isso. Jogo porque amo o que estou fazendo e porque eu talvez seja velho para o mundo do tênis, mas ainda sou jovem na vida. Enquanto eu conseguir exercer a minha paixão, vou continuar."

Vale para você, para mim, para qualquer pessoa que tenha uma paixão.

Obrigado, Stan.

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Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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