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Coluna do PVC

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Flamengo de Vítor Pereira só perde menos do que com Domenec Torrent

Fernández e Arrascaeta brigam pela bola em Independiente Del Valle x Flamengo, jogo da Recopa - Franklin Jacome/Getty Images
Fernández e Arrascaeta brigam pela bola em Independiente Del Valle x Flamengo, jogo da Recopa Imagem: Franklin Jacome/Getty Images

Colunista do UOL

21/02/2023 23h28

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A terceira derrota do Flamengo sob o comando de Vítor Pereira, em apenas doze jogos, representa segundo maior índice de derrotas na comparação entre os oito treinadores da gestão Rodolfo Landim. São 25% de partidas perdidas, menor apenas do que os 26% com Domenec Torrent. Obviamente, é o ínicio do trabalho de Vítor Pereira. Doze partidas representam um pouco mais da metade das 23 vezes em que Dome dirigiu o rubro-negro.

Está claro que o Flamengo não tem de abrir mão do trabalho do treinador português, opção para esta temporada. Chega de trocar de treinadores como quem abre a gaveta das roupas íntimas. Oito treinadores em quatro temporadas e mais dois meses, seis técnicos no período em que o Palmeiras teve apenas um, não é conta para uma estrutura moderna como a que o Flamengo possui.

O número trata apenas de um recorte destes primeiros dois meses. Em doze partidas, o Flamengo de Vítor Pereira ganhou apenas do Audax, Portuguesa, Nova Iguaçu, Boavista, Volta Redonda, Resende e Al Ahly.

Empatou com Madureira e Bangu. Perdeu de Palmeiras, Al Hilal e Independiente del Valle.

Ou seja, caiu contra todos os rivais respeitáveis.

Contra o Del Valle, uma sucessão de equívocos, como montar um losango de meio-de-campo, contra um adversário que abria seus laterais e cruzava bolas para a área. O Flamengo não fez pressão nos zagueiros, o que permitiu a Schunke organizar desde o campo de defesa, com 72 passes e só dois erros.

Apesar disso, o Flamengo teve duas boas oportunidades com Gabigol, no primeiro tempo, ambas defendidas pelo goleiro Moisés Ramírez, um dos convocados pelo Equador para a Copa do Mundo do Catar.

É pouco para o Flamengo.

Não está bom.

Não significa começar tudo outra vez pela nona vez. Apenas saber que tem de melhorar.