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GP da França: Datas, horários e tudo sobre a 12ª etapa do campeonato da F1

O GP da França do ano passado foi marcado por uma intensa briga entre Hamilton e Verstappen, que venceu a prova - Dan Istitene - Formula 1/Formula 1 via Getty Images
O GP da França do ano passado foi marcado por uma intensa briga entre Hamilton e Verstappen, que venceu a prova Imagem: Dan Istitene - Formula 1/Formula 1 via Getty Images

Colunista do UOL

21/07/2022 04h00

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A Fórmula 1 vai passar por um teste interessante neste final de semana na França. A pista de Paul Ricard ficou famosa desde que voltou ao calendário em 2018 pelas provas pouco movimentadas, com exceção à do ano passado. Mas as regras que estrearam nesta temporada têm tudo para facilitar as ultrapassagens justamente neste tipo de pista. Isso devido às sequências de curvas de média e alta velocidades.

Essa realidade já foi vista no GP da Grã-Bretanha, ainda que Silverstone seja uma pista melhor para as ultrapassagens normalmente. Então dá para dizer que Paul Ricard será uma prova de fogo para as novas regras.

Também como em Silverstone, a Mercedes deve estar mais próxima de Red Bull e Ferrari e até pode entrar na briga pela vitória. E logo no GP em que Lewis Hamilton chega à marca de 300 provas na F1.

Mas nada disso pode tirar Max Verstappen da liderança do campeonato neste final de semana. O holandês de 38 pontos de vantagem para Charles Leclerc, que só pode somar mais 26 na 12ª etapa do campeonato.

Como acompanhar o GP da França:

Sexta-feira, 22 de julho
Treino livre 1, das 9h às 10h: BandSports
Treino livre 2, das 12h às 13h: BandSports

Sábado, 23 de julho
Treino livre 3, das 8h às 9h: BandSports
Classificação, das 11h às 12h: Band (SP e outras praças)/BandSports

Domingo, 24 de julho
Corrida, a partir das 9h30 (largada às 10h): Band e BandNewsFM

Circuito de Paul Ricard

Distância: 5.842km
Número de voltas: 53
DRS - 2 zonas
Detecção zona 1: 75m antes da curva 7
Ativação zona 1: reta oposta
Detecção zona 2: antes da curva 14
Ativação zona 2: reta principal
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)
Recorde em corrida: 1min32s740 (Sebastian Vettel, Ferrari, 2019)

Resultado em 2021

Pole position: Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min29s990

Pódio:
1º Max Verstappen (HOL/Red Bull) 1h27min25s770
2º Lewis Hamilton (ING/Mercedes) +2s904
3º Sergio Perez (MEX/Red Bull) +8s811

Características do Circuito de Paul Ricard

Se o GP da Áustria já foi marcado pelas punições relacionadas aos limites de pista, este fim de semana deve ter ainda mais dor de cabeça para a direção de prova. Paul Ricard é conhecida por ser uma pista que não pune "naturalmente" carros que escapam do traçado, uma vez que as áreas de escape são asfaltadas. E será difícil se manter na pista, ainda mais com a expectativa de altas temperaturas neste fim de semana, o que facilita o desgaste de pneus.

O traçado tem curvas de alta, média e um terceiro setor um pouco mais travado. Então não há tanta pressão em cima da aderência mecânica e da tração dos carros, e sim do seu comportamento com mudanças constantes de direção. De certa forma, a pista é uma mistura entre Silverstone e Áustria, inclusive pela localização em uma região de mais altitude, da mesma forma que na etapa anterior.

A curva predileta dos pilotos costuma ser a 10, no final da reta oposta, chamada Signes (uma das cidades da região). Trata-se de uma curva de alta feita com o pé embaixo em carros atuais da F1.

Curiosidades sobre o GP da França

A França é um país fundamental na história do automobilismo e uma das provas disso é que, até hoje, utiliza-se o termo francês Grand Prix para se referir às corridas, que começaram a ser disputadas no país europeu no final do século XIX. Aliás, na F1, o GP da França esteve presente em todos os anos (à exceção de 1955) do início do campeonato da F1 até 2008, e fez seu retorno ao calendário em 2018.

Foi no GP da França de 1954 que a Mercedes venceu pela primeira vez na Fórmula 1, e logo em sua estreia na categoria. Eles ganharam, com Juan Manuel Fangio, quatro das seis provas que disputaram naquela temporada, com o lendário carro W196, na temporada que marcou o bicampeonato do argentino.

Mas também foi na França que os alemães viveram seu pior capítulo no automobilismo: um acidente em Le Mans, em 1955, em que várias partes da Mercedes de Pierre Levegh, que foi arremessada ao ar após um toque, caíram em cima de espectadores, matando 83 e deixando quase 180 feridos. O episódio fez com que a Mercedes ficasse por anos sem competir.