Programe-se: GP da Turquia

Hamilton chegou chegando à Turquia. Como já tem se tornado tradição nesta temporada, irrompeu pelo paddock usando um modelito ousado e, nas entrevistas pré-GP, finalmente respondeu à pergunta que não quer calar: "quando você vai trocar o motor?"

Respondeu mais ou menos, na verdade. Revelou que não será neste fim de semana. Segundo o heptacampeão mundial, ainda há quilometragem para tirar de duas unidades de potência.

Deveremos ter, pois, briga direta por pole position, mano a mano, sem as jogadas estratégicas que vimos nas duas últimas etapas, Itália e Rússia.

"No fim das contas, nós não podemos controlar o que os outros fazem", comentou Verstappen, sucinto.

É uma ótima notícia. Porque Istambul Park, via de regra, proporciona grandes corridas. Chega a ser espantoso que não tenha vaga fixa no calendário e que só tenha retornado, em 2020 e 2021, por causa da pandemia.

A prova do ano passado ainda está viva na memória.

A bagunça começou antes mesmo da corrida, com a decisão de recapear o circuito sem que houvesse tempo para maturação do asfalto.

Quando entraram na pista, os pilotos encontraram uma pista com pouquíssima aderência e que não esquentava os pneus, o que tornou tudo mais complicado com a chuva que banhou a classificação e o GP.

A pole position foi de Stroll! Na volta de apresentação já teve muita gente escapando e dois pilotos batendo, Giovinazzi e Russell. O GP teve Ricciardo tocando Ocon, teve Bottas escapando, teve Vettel escalando pelotão, teve Pérez duelando com Verstappen, teve pista secando, teve Albon rodando, teve vitória e título antecipado de Hamilton.

Ufa. Não por acaso foi escolhida a melhor da temporada em enquete realizada pelo site oficial da F-1.

Para este ano, o asfalto passou por um tratamento e uma limpeza com jatos d'água visando aumentar a aderência. Por via das dúvidas, a Pirelli levou para lá um gama de pneus mais mole que a de 2020: C2, C3 e C4.

Segue a programação do GP da Turquia, 16ª etapa do Mundial de F-1, no traço fino do Pilotoons.