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Albon na Williams consolida ascensão de sua "gangue" na F1
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O anúncio da contratação de Alex Albon pela Williams é mais do que uma merecida segunda chance ao tailandês. É a consolidação de uma nova geração na F-1 e, ainda, a confirmação de que a Inglaterra trabalhou muito bem com seus jovens pilotos nos últimos anos.
Pegue a classificação final da F-2 em 2018. George Russell foi o campeão, seguido por Lando Norris e com Albon em terceiro lugar. O quarto foi Nick De Vries, que venceu a Fórmula E nesta temporada e é cotado para assumir uma vaga na Alfa Romeo em 2022.
Em comum, todos são pilotos com trajetórias vitoriosas e consistentes nas categorias de base. Todos são vistos como potenciais vencedores de GPs pelos próximos anos, e já deram algumas demonstrações de que estão no caminho para que isso se torne realidade.
Dá até para incluir mais um na lista, sem voltar muito no tempo: uma temporada antes, em 2017, o campeão da F-2 foi Leclerc.
É, em suma, uma das melhores gerações dos últimos tempos.
Embora tenham disputado posições e batido roda por boa parte de suas vidas, são bons amigos e se enxergam como uma "turma".
Este sentimento ficou bem claro nesta quarta-feira após o anúncio da Williams.
"Estamos de volta", publicou Norris em suas redes sociais. O post é ilustrado com uma foto dele, Russell e Albon no Bahrein, no ano passado.
"Megafeliz pela Williams, por Nicholas Latifi e por Alex Albon. Dupla incrível para 2022, muito merecido", escreveu Russell, que acabou de deixar a equipe com destino à Mercedes.
A própria F-1 aproveitou para postar fotos da turma nos tempos do kart. "A gangue está completa! De novo!" Uma dela é a imagem principal deste post.
Em seu comunicado oficial sobre a contratação do tailandês, a Williams o classificou como "um dos mais empolgantes jovens talentos do esporte a motor" e citou suas "múltiplas vitórias" em categorias de base.
Apesar de correr com a bandeira da Tailândia, país da mãe, Albon nasceu em Londres e passou boa parte da vida em Bures, cidadezinha no sudeste da Inglaterra. Cresceu disputando provas de kart em pista do Reino Unido contra Norris e Russell. O ano que vem, de certa forma, será um déjà-vu.
A fase dos ingleses na F-1 é um contraste com a situação que o automobilismo do país vivia no início do século. Em 2001, por exemplo, havia apenas um piloto inglês no grid: Button, ainda ralando para ganhar espaço na Benetton.
Por aqui, não há o menor sinal de movimento semelhante.
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