Venda de veículos novos no Brasil volta a cair em setembro
SÃO PAULO (Reuters) - O mercado brasileiro de veículos novos voltou a recuar em setembro, em ritmo menos intenso que o de agosto, o que incentivou a associação de distribuidores Fenabrave a ver chance de leve recuperação nos próximos meses para alguns segmentos.
As vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus em setembro somaram 200.095 unidades, pior resultado desde fevereiro, quando o setor licenciou cerca de 186 mil veículos. Na comparação com agosto, as vendas recuaram 3,46 por cento e ante setembro de 2014 houve tombo de 32,47 por cento. Em agosto, o recuo mensal das vendas tinha sido de 8,9 por cento.
"Algumas marcas estão realizando lançamentos que poderão estimular o consumo, principalmente, para automóveis e comerciais leves", disse em comunicado o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.
O ponto positivo em setembro foi o crescimento 1,88 por cento nas vendas de caminhões no comparativo com agosto, para 5.946 unidades. Ante setembro do ano passado, porém, o segmento continuou no vermelho, caindo 46,97 por cento.
Já o segmento de carros e comerciais leves amargou quedas nas comparações mensal e anual, de 3,6 e 31,8 por cento, respectivamente, segundo os dados da Fenabrave.
No acumulado do ano, a queda das vendas de veículos é de 22,66 por cento, a 1,95 milhão de unidades.
Nesta semana, o presidente da associação de montadoras, Anfavea, Luiz Moan, afirmou que a entidade deverá piorar na próxima semana suas projeções de venda de veículos novos em 2015 para queda de entre 23 e 24 por cento, ante expectativa atual de recuo de 20,6 por cento.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.