Marcas chinesas chegam a cobrar o triplo pelo mesmo carro em outros países

A invasão chinesa no mercado de carros elétricos já é uma realidade mundo afora.

Seus preços competitivos têm difundido cada vez mais as marcas do país asiático. Porém, um estudo da agência de notícias Reuters afirma que, os carros chineses exportados para a Europa chegam a custar até 178% a mais do que no mercado onde são produzidos.

O que aconteceu

Os elétricos chineses estão cada vez mais ganhando o mundo e as marcas do país estão fazendo isso com margens de lucro bastante elevadas.

Com preços bastante competitivos na China, os veículos aumentam de valor significativamente quando são exportados para outros mercados. Isso ocorre devido a uma concorrência acirrada em seu país de origem, onde as montadoras obtêm apenas uma pequena margem de lucro.

O custo de produção chinês é mais barato devido a subsídios governamentais, mão de obra mais em conta e fabricação local de baterias.

Essa estratégia é liderada pela BYD, que em alguns mercados vende seus carros por cerca de três vezes o valor do que vende na China. Mesmo assim, ela ainda consegue vender mais barato que sua concorrência ocidental.

As marcas chinesas tendem a ter preços mais competitivos enquanto oferecem mais equipamentos e tecnologias padrão que as concorrentes.

Segundo a Reuters, o preço do BYD Atto 3 é no exterior de 81% a 174% superior ao praticado na China. Já os preços do BYD Dolphin variaram de 39% a 178% mais altos. Na Alemanha, o Dolphin custa o equivalente a US$ 37.439 (R$ 192 mil), enquanto na China seu preço é de US$ 16.524 (R$ 84.600).

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