Inventaram demais: 5 carros que dificultam o que deveria ser fácil

Algumas vezes os engenheiros que projetam automóveis não pensam em como será a respectiva manutenção.
Alguns modelos são inacreditavelmente complicados de reparar, para sufoco de mecânicos da concessionária ou até mesmo da reparação independente
Certas dificuldades são tão desnecessárias que acabam chamando muito a atenção pelo tamanho do problema gerado para executar reparos triviais
Em alguns casos, são manutenções simples que em outros automóveis poderiam ser feitas até em casa
Por isso, separamos cinco carros que conseguem complicar o que deveria ser fácil de fazer e encarecem o serviço de reparação.
Land Rover Discovery 4

O SUV gringo dificulta sua troca da correia dentada
Com um motor muito grande em um cofre muito pequeno, o único jeito de fazer a manutenção dessa peça e de outros componentes é separando o chassi da carroceria
Ou seja: você tem de separar o carro em duas partes
Além disso, para cada vez que esse desmonte é realizado, é preciso reprogramar todas as centrais eletrônicas do carro
Honda Fit (1ª Geração)

O Fit é um carro que trouxe algumas inovações em sua primeira geração
Elas incluem duas velas por cilindro, mas trocar as lâmpadas dos faróis dá trabalho
Para realizar a substituição, é preciso esterçar as rodas dianteiras
Também é necessário retirar a proteção interna das caixas de roda
Só então é possível abrir uma capa do farol para chegar às lâmpadas
O processo é todo mostrado no manual de instrução do carro
Audi A6 (2ª Geração)

Outro carro que complica a substituição da correia dentada é o Audi A6 de segunda geração
Equipado com motor V6 ou V8, em cofre pequeno, não há muito espaço para realizar a troca do componente
Para realizar essa manutenção, é preciso desmontar o para-choque, drenar e então retirar o radiador
Assim, dá para soltar o suporte do para-choque das longarinas
Terminada a troca, é necessário refazer todo o processo de forma inversa
Chrysler Town & Country

A famosa minivan é confortável, mas dá trabalho para acessar o respectivo estepe
Para trazer sete lugares, a Chrysler tirou o pneu sobressalente da traseira, onde fica a terceira fileira de bancos retráteis
O estepe foi realocado no centro do assoalho, acessível pelo lado de fora
Para chegar até o pneu, é preciso desmontar o console central e usar uma ferramenta para soltar um cabo de aço que segura o estepe
Com a mesma ferramenta, você tem um gancho que usa para puxar o pneu para a lateral.
Ainda há outro problema: o espaço sob o carro é apenas para um estepe temporário
É complicado e por isso há vídeos na internet que mostram todo o processo
Dodge Journey/Fiat Freemont

A bateria do SUV, que em outros veículos fica no cofre do motor ou no porta-malas, foi posicionada em uma espécie de "compartimento secreto"
Ela foi colocada na frente da roda dianteira esquerda do Freemont/Journey, escondida atrás do para-choque
Para troca-la, é necessário desmontar a roda e o para-barro interno para acessar o componente
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*Matéria publicada em 07/04/2023
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