Concessionários pressionam Biden contra 'futuro elétrico' dos carros

Pela segunda vez em três meses, concessionários dos Estados Unidos estão pressionando o presidente Joe Biden a rever sua política de popularização de veículos elétricos no país. Empreendimentos de todos os 50 estados dos EUA assinaram o documento.

O que aconteceu

A nova carta vem após a administração de Biden não ter respondido a primeira, feita em novembro de 2023 e assinada por 3.882 concessionários. Agora, um grupo ainda maior, de 4.700, se manifestou contra o que Biden chama de 'Mandato para Veículos Elétricos'.

Chamando a política de "completamente irrealista", a principal preocupação está nos padrões de emissões proposto pela EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos) para carros e caminhões leves ano modelo 2027-2032 a serem confirmados em março.

A proposta visa uma participação de 60% para elétricos no mercado em 2030 e 67% em 2032.

A carta critica o custo dos elétricos, com muitos não sendo atualmente elegíveis para créditos fiscais, e ainda sua praticidade no frio e descrevem a rede de carregamento pública como "lamentavelmente inadequada" para quem não tem carregador em casa.

Os concessionários também acreditam que seria melhor esperar a formação de uma nova cadeia de fornecimento de baterias, fugindo assim do monopólio chinês.

O grupo é liderado por Mickey Anderson, CEO do Baxter Auto Group. Ele crê que o "lamentável desta situação é que se os fabricantes tivessem a liberdade de produzir os veículos que se alinham com as preferências dos clientes, testemunharíamos uma procura muito maior por eletrificados plug-in e híbridos".

A política de Biden está alinhada com a Europa, que visa proibir veículos a gasolina e diesel novos a partir de 2035 em alguns países.

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