Mamonas Assassinas: Brasilia amarela vai à revisão antes de estrear filme
Um dos principais itens do acervo que ficou do grupo Mamonas Assassinas, a famosa Brasilia amarela está passando por uma revisão e foi flagrada pelo @abandonados.br
O carro, que foi recuperado pela família do vocalista Dinho em 2015, passou por uma restauração depois disso e usou um outro exemplar de Brasilia como doador de peças para que voltasse a sua antiga forma.
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De acordo com, Jorge Santana, que é primo de Dinho, e junto com o pai cuida da marca e do espólio da banda, a revisão está sendo feita para que o carro possa participar de um filme e uma minissérie que será produzida sobre a história dos Mamonas.
Entre as peculiaridades do projeto estão que o carro surgiu, da maneira que é, depois que Dinho tinha feito a letra e, tal qual a música, vieram da cabeça dele as alterações.
"Os bancos revestidos de um tecido que simula a onça foi uma coisa da cabeça dele", conta Santana. Ele também relembra outras peculiaridades como o para-choque dianteiro de Fiat Uno 1994 e o aerofólio de Kadett GSI que adorna a tampa do porta-malas na traseira.
Com um espelho retrovisor de cada carro, o do lado direito de um VW Gol a ar e do lado esquerdo de uma caminhonete antiga, a Brasilia está com a documentação em dia e preparada para os raros eventos dos quais ela participa.
De acordo com Jorge, o carro costuma sair de casa apenas para aparições estáticas e algumas homenagens que são feitas, mas apesar disso estará nas produções cinematográficas.
Giovanni Manfrim, da oficina GM Car - em Guarulhos, cidade natal da banda - é o responsável pela revisão do carro. De acordo com ele, o carro mantém a mecânica original.
Vale lembrar, a Brasilia surgiu como um dos muitos derivados do Fusca e tem motor a ar traseiro, nesse caso de 1.600 cm³, que rende cerca de 60 cv e 12 mkgf com câmbio manual de quatro marchas e tração traseira.
Manfrim diz que a única alteração mecânica que Brasilia tem foi a troca do escapamento original por um de Fusca, que, segundo ele, troca a ponteira original com uma saída por outra com duas.
Ele afirma que o modelo ainda tem saúde no motor, o que não exige retifica e nem que ele seja aberto agora. Por ora, é preciso verificar alguns vazamentos de óleo, como no volante da embreagem.
Na oficina, o carro recebeu uma pequena placa sobre o para-brisa que diz "a original da banda", provavelmente por causa dos clientes que entram e saem e fazem a mesma pergunta durante a visita: "é a do Mamonas?".
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