Renault Duster renovado? Não espere por isso no Brasil antes de 2020

Fabricante descarta lançar SUV atualizado em 2019; modelo nem vem ao Salão de SP

A Renault já trabalha no Arkana, SUV médio de traços acupezados que está sendo preparado para encarar Jeep Compass e demais rivais. Mas ainda é preciso pensar no segmento de compactos: neste caso, a dúvida que surge diz respeito a incrementos para Duster (cujo projeto é da romena Dacia) e mesmo Captur (que tem design de Renault, mas usa a mesma mecânica do Duster). 

Apesar de a matriz da fabricante francesa já ter anunciado que pretende deixar de criar modelos com sua insígnia baseados em produtos da subsidiária, ainda há planos em andamento e um deles é o da "meia nova geração" do Duster -- que se trata, na verdade, de uma profunda reestilização, porém mantendo a atual plataforma B0.

Pois o Duster reestilizado -- que já deu as caras no Salão de Paris e, antes disso, em Genebra e Frankfurt -- traz, além do visual incrementado, mudanças aerodinâmicas, reformulação leve de interior e, principal, um motor 1.3 turbo de 130 ou 150 cv -- a depender da calibração -- da família TCe, que é cotado ao Brasil.

No entanto, representantes da Renault consultados por UOL Carros durante afirmam que o modelo dificilmente será lançado no país antes de 2020. Mais: chance zero de ele estar presente no estande da marca no Salão de São Paulo, em novembro.

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Mas e quando viria?

Segundo as fontes consultadas, o "atraso" não significa qualquer mudança brusca de trajetória: a renovação virá, apenas não tão cedo quanto esperado -- havia rumores quanto a um lançamento já em 2019. Aliás, a marca nega que se trata de um atraso (por isso grafamos entre aspas da primeira vez).

A chegada deve ocorrer entre o final de 2019 ou começo de 2020 (em qualquer momento nesta janela o SUV chegaria como modelo 2020), já que a segunda metade de 2020 será integralmente dedicada ao Arkana.

Ainda, o Duster "quase nova geração" deve contar com boas novidades em termos de motorização, como a possível estreia do próprio 1.3 turbo que acompanhou o modelo em Paris,  acoplado ao câmbio CVT herdado do Captur.