Novo Chevrolet Spin chega em maio com motor "padrão Mercosul"

Monovolume estreia tecnologia que permitirá usar combustíveis de Brasil e Argentina sem trocar componentes do motor
Após o duplo anúncio de atualizações bilionárias em fevereiro -- quase R$ 2 bilhões na fábrica de motores de Joinville/SC e R$ 1,2 bilhão para nova plataforma em São Caetano do Sul/SP -- a General Motors pretende tornar-se o primeiro fabricante a ter um produto idêntico vendido no Brasil e na Argentina. O modelo será a reestilização do monovolume Chevrolet Spin.
Ideia da GM do Brasil é reduzir custos ao produzir um veículo padronizado que dispense adaptações para um ou outro mercado, mas também ampliar níveis de exportação da fabricante, como apontaram na última segunda-feira os executivos Carlos Zarlenga e Marcos Munhoz, respectivamente presidente e vice-presidente da GM Mercosul.
Produzido em São Caetano do Sul, o novo Spin será lançado em maio deste ano e deve se valer duplamente dos novos investimentos da fabricante e ser um dos primeiros expoentes do novo "padrão Mercosul" da Chevrolet.
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O que muda
Esse novo Spin chega ao mercado brasileiro em maio próximo e receberá atualizações de estilo exterior -- com adequações ao visual de Onix, Prisma e Cobalt atuais -- e também de cabine.
Motor será o velho conhecido 1.8 SPE/4 Eco (antigamente chamado de EconoFlex), mas sua central eletrônica agora estará apta a funcionar com qualquer gasolina ou mistura de gasolina e etanol oficiais, seja no Brasil ou em um dos países do Mercosul, notadamente a Argentina, destino prioritário em termos de exportação.
Assim, haverá calibração automática para receber tanto E10 (padrão argentino de gasolina, com 10% de etanol) quanto E27 (padrão brasileiro, com adição de 27% de etanol), além do etanol E95 (etanol hidratado). Potência deve ser mantida próxima aos atuais 106/111 cv para o mercado brasileiro (gasolina/etanol), sendo 16,8/17,7 kgfm de torque. Na Argentina, onde o teor maior de gasolina reduz índices de desempenho, dados são de 105 cv e 16,4 kgfm.
Sem precisar ter uma central de controle específica para cada país, os custos de produção se reduzem e a demanda tende a ser ampliada, fatores fundamentais para os planos da marca, que pretende seguir como líder no mercado brasileiro e sul-americano de automóveis.
Detalhes técnicos e demais adaptações ainda serão revelados, mas a promessa é que o Spin 2018 represente uma padronização completa entre os dois mercados -- diferentemente do antigo Siena Tetrafuel, que padronizava apenas o motor. Outra diferença para o Siena: ele vinha da Argentina para cá, enquanto o Spin fará o caminho inverso.
Estava na hora
Lançado para substituir simultaneamente Meriva e Zafira, em 2012, o monovolume Spin foi o único dos modelos atuais da GM a não sofrer atualização drástica desde a estreia, em junho de 2012. Atualmente, é vendido em configurações de cinco ou sete lugares, versões "civis" e aventureira, porta-malas de até 710 litros, câmbio manual ou automático de seis marchas e preços variando entre R$ 61.990 e R$ 77.790.
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