Detrans cobram de zero a R$ 542 para personalizar placa do carro
O Estado de São Paulo finalmente vai regulamentar a aquisição de placas personalizadas. Até hoje a Unidade Federativa que mais vende automóveis zero-quilômetro no país é uma das únicas que não permitem que o comprador escolha um código alfanumérico de sua preferência.
Segundo as normas do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), a escolha é feita de forma aleatória, a partir da sequência crescente de utilização. Entretanto, cabe a cada Detran (departamento estadual) definir critérios para aquisição de sequências específicas da preferência do consumidor, com as iniciais de seu nome ou o ano de seu nascimento, por exemplo.
No fim do ano passado, a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) aprovou uma lei que vai padronizar a personalização das placas veiculares no Estado. Segundo o projeto, o comprador que quiser escolher sua numeração deverá pagar valor extra de R$ 82,28 pelo serviço, além da taxa de lacração: R$ 88,40 para motos; R$ 91,63 para reboque e semirreboque; R$ 106,40 para demais veículos.
"O objetivo é atender às pessoas que solicitam placas personalizadas e evitar possíveis fraudes", afirmou a assessoria do Detran-SP, por meio de nota. O projeto ainda precisa passar pela aprovação do governador Geraldo Alckmin e só entra em vigor 90 dias após publicação no Diário Oficial.
Preços em outros Estados
Achou caro? Pois saiba que o custo desse mesmo serviço pode variar de zero a até mais de R$ 500, dependendo do Estado. No Distrito Federal, por exemplo, ele sai de graça. "O dono tem a liberdade de escolher a combinação entre aquelas que estão disponíveis", disse a assessoria do Detran local a UOL Carros. No Rio Grande do Norte a taxa é de módicos R$ 30. É claro que o veículo precisa ser zero-quilômetro (primeiro registro) e a combinação não pode estar em uso.
No Sul e Sudeste, onde o índice de emplacamentos é maior, o preço salta a patamares muito maiores: são R$ 150 para fazer a chamada "reserva de placas especiais" no Paraná e R$ 207,75 em Minas Gerais.
O Rio de Janeiro apresentou o caso extremo: cobra R$ 271,19 para escolher uma mera dezena ou centena da placa. Quer selecionar duas dezenas? Pague R$ 406,78. Se a intenção for personalizar a milha inteira, aí o valor sobe a R$ 542,38. E no Rio a regra só vale para números: não há possibilidade de personalizar letras.
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