Volks cria sedã-cupê derivado do Golf para seguir vencendo na China
A Volkswagen é a líder do mercado automotivo da China, e o que vemos nas ruas das metrópoles daqui não deixa dúvida quanto à solidez de sua posição. Não é incomum deparar-se com filas de sedãs -- três, quatro, cinco, às vezes mais -- da marca alemã no trânsito da capital Pequim.
Magotan (o nosso Passat), Passat (modelo inexistente no Brasil, um pouco menor que o Magotan) e Sagitar (nosso Jetta) são os mais visíveis -- há ainda grande quantidade de Jetta (nada a ver com o nosso), Bora (evolução do modelo descontinuado no Brasil), Lavida (um dos líderes em emplacamentos na China) e Santana. A Volkswagen chinesa ainda importa o CC e mantém em seu catálogo local até o luxuoso Phaeton.
O enorme portfólio aproveita a clara preferência do chinês por carros três-volumes, no que são seguidos pelos SUVs. Como nos Estados Unidos, por aqui é raro ver hatchbacks nas ruas (o Golf é uma das exceções).
O conceito de family face, que uniformiza o desenho frontal dos modelos de uma montadora (notadamente pela semelhança das grades e do conjunto óptico), é aplicado pela Volks no Brasil de forma radical desde a última reestilização do Gol, e recebe críticas eventuais -- resumíveis na seguinte questão: "Você acha que eu vou comprar um Jetta com cara de Voyage?"
Bem, imagina na China...
E, como se não bastassem os nove que já existem, a Volks apresentou mais um sedã aos chineses no Salão de Pequim: o conceito NMC (New Midsize Coupé), um quatro-portas caracterizado como cupê pela altura baixa, largura ampliada e terceiro volume suavemente demarcado. Segundo as informações oficiais da fabricante, ele será posicionado abaixo do Passat (o global, igual ao vendido no Brasil) e acima do Jetta (idem) -- mas claramente mais próximo deste que daquele.
Em outras palavras, é uma espécie de CC encolhido (4,6 metros, ante 4,79 metros), e sem novidades sob o capô: dotado do conhecido motor 2.0 turbo (TSI) de 220 cavalos e do câmbio automático DSG de sete marchas, tem velocidade máxima prevista de 244 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 6,4 segundos; o consumo médio de gasolina deve ficar em 15,6 km/l.
Segundo a Volks, o NMC utiliza a plataforma modular MQB (inédita nos sedãs da marca), com itens periféricos do Golf 7 (sistema de infotainment) e tamanho dos modelos maiores. A fabricante alemã explica que já criou dois módulos-padrão a partir da MQB: o A, para carros de porte médio, e o B, para o segmento superior. O conceito apresentado em Pequim mistura os dois.
O que surgirá desse conceito é questão aberta (qualquer palpite que você ler sobre "é um futuro cupê que pode vir ao Brasil" é apenas isso, palpite), mas fica claro que os próximos facelifts do carros da Volks serão relativamente suaves. Mesmo assim, na China de infinitos sedãs, a Volks vai ter trabalho nessas reformas.
Viagem a convite da Chery Automobile
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