Novembro de baixa expõe fragilidade na venda de carros em 2013
Pouco há o que celebrar quando se acessa o relatório oficial de vendas da Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores) referente a novembro. Excetuando um índice, o de média diária de vendas, todos os outros foram menores do que seus respectivos parâmetros de comparação, sejam eles o mês de outubro, novembro do ano passado ou mesmo o acumulado de todo o ano.
Levando-se em conta os segmentos de automóveis e comerciais leves, o documento divulgado nesta segunda-feira (2) aponta, em relação ao mês anterior, queda de 8,06% no total de vendas (288.221 contra 313.418), mesmo que a média de emplacamentos a cada dia útil tenha sido 3,07% maior (21.259 contra 20.625).
Segundo a federação, o grande problema foi o número reduzido de dias úteis, 20, dois a menos do em que em outubro. Além de já ser oficialmente um mês de 30 dias, novembro ficou ainda mais "reduzido" por conta dos feriados da Proclamação da República e Consciência Negra. “Se tivéssemos tido 22 dias úteis em ambos os meses, o mercado teria crescido 3,07%. Assim, o resultado pode ser considerado positivo", ameniza o presidente da Fenabrave, Flávio Meneghetti.
Ao se relacionar os dados com os do ano passado, as estatísticas também não ficam tão animadoras. No confronto com novembro de 2012, quando foram emplacados 296.997 unidades, o índice ficou 2,95% menor, o que contribuiu para acentuar a queda no acumulado anual. Agora, ela está na casa de 1,54%, ante 1,40% até outubro. Nos 11 primeiros meses deste ano, o Brasil negociou 3.240.020 unidades desses dois segmentos.
Já entre caminhões e ônibus, a redução ficou em 11,88% de um mês para o outro, e de tímido 0,11% no confronto com 12 meses atrás.
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