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Salão de Detroit 2013 termina com 795.416 visitantes

Evento recebeu quase 800 mil pessoas, entre visitantes, expositores, jornalistas e empregados - Divulgação
Evento recebeu quase 800 mil pessoas, entre visitantes, expositores, jornalistas e empregados Imagem: Divulgação

André Deliberato

Do UOL, em São Paulo (SP)

28/01/2013 11h25

Após duas semanas de exposição, o Salão do Automóvel de Detroit (EUA) fechou as portas neste domingo (27). O público registrado neste ano, de 795.416 visitantes, foi o maior desde 2004, quando o evento bateu recorde de visitas (com 808.833 pessoas), e o maior desde a crise de 2008-2009 -- que refletiu diretamente no baixo número de frequentadores nos anos seguintes.

Só neste domingo 103.897 pessoas visitaram o centro de exposições no centro de Detroit. No ano passado, o último dia registrou 101.141 ingressos vendidos.

Apesar do número de visitantes inferior ao de 2004, o presidente da empresa organizadora do Salão, Jim Seavitt, afirmou que o evento deste ano é o maior de todos os tempos. "Se somarmos os mais de cinco mil jornalistas e os quase trinta mil empregados das fabricantes, o resultado econômico do NAIAS 2013 certamente será maior", diz o executivo.

Ainda de acordo com Seavitt, Detroit se torna a cada ano uma referência entre os Salões mundiais. "Esta foi uma verdadeira festa do automóvel. É uma demonstração da força dos EUA, um verdadeiro reflexo de uma indústria forte, vibrante e, principalmente, mais confiante. Os fabricantes deixaram claro que esse show é de fundamental importância para suas estratégias de lançamento de veículos."

Para ele, o Salão de Detroit deve ser posicionado junto com os Salões de Genebra, Frankfurt, Paris, Pequim, Xangai e Tóquio, considerados os maiores do mundo.

NÚMEROS
Os dados oficiais mostram que 795.416 ingressos foram distribuídos -- entre eles estão os convites para a imprensa (5.212), expositores (28.326) e empregados. Foram 59 marcas de automóveis (destas, nove são americanas). 13.069 tíquetes foram para idosos, gestastes ou pessoas algum tipo de deficiência.

Segundo a organização do evento, a edição deste ano gera um impacto econômico total de US$ 365 milhões. Números positivos para um mercado em franca recuperação após a crise que dominou o país em 08-09 e para a própria cidade de Detroit, que aos poucos volta a ser um dos grandes centros comerciais do país.