Fiat registra perdas de 848 milhões de euros em 2009
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Trabalhadores italianos da Fiat protestam em Palermo contra planos da montadora de fechar fábrica de Termini Imerese, na Sicília.
Plano de fechamento de unidades deficitárias da montadora foi anunciado em 2009, como forma de encolhimento e sustentatibilidade da estrutura da empresa, que planeja voltar a crescer em 2010.
A demanda foi significativamente afetada pelos efeitos da crise econômica global, explica a empresa no comunicado. O grupo acrescenta que a queda no segundo semestre foi menor do que no primeiro.
A Fiat, cujo Conselho de Administração se reuniu hoje em sua sede de Turim para aprovar os resultados de 2009, espera, no entanto, que suas receitas líquidas aumentem entre 3% e 6% em 2010, ano para o qual mantêm perspectivas "positivas".
O endividamento líquido industrial da Fiat em 31 de dezembro de 2009 ficou em 4,418 bilhões de euros, frente aos 5,949 bilhões de euros no final de 2008. Já a liquidez do grupo aumentou no ano passado para 12,4 bilhões de euros (era de 3,9 bilhões de euros em 2008).
Apesar de "uma notável queda dos volumes de negócio e da consequente rentabilidade, a estabilização dos níveis produtivos, assim como uma rigorosa disciplina nos investimentos, permitiram obter uma melhora no endividamento líquido industrial", explica Fiat.
As receitas do grupo caíram em 2009 em relação ao ano anterior em todos os setores de atividade. A maior queda foi registrada na filial Iveco, produtora de veículos comerciais, que no ano passado teve receitas de 7,183 bilhões de euros, 34,1 % a menos que os 10,894 bilhões de 2008.
As empresas do grupo que se dedicam à produção de automóveis (Fiat Automóveis, Maserati e Ferrari) obtiveram 3,5% a menos de receitas em 2009 (28,351 bilhões de euros) em relação a 2008 (29,38 bilhões de euros).
Com relação ao último trimestre de 2009, o grupo italiano registrou perdas de 283 milhões de euros, frente ao lucro de 180 milhões do mesmo período de 2008.
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