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Modelo denuncia agressão em camarote de Salvador: 'Comecei a chorar'

A modelo Luísa Oliveira usa gelo no rosto após agressão sofrida em camarote de Salvador - Reprodução/ Instagram @iluisaoliveira
A modelo Luísa Oliveira usa gelo no rosto após agressão sofrida em camarote de Salvador Imagem: Reprodução/ Instagram @iluisaoliveira

Colaboração para o UOL, em São Paulo

17/02/2023 19h39Atualizada em 17/02/2023 19h39

A modelo baiana Luísa Oliveira, de 26 anos, denunciou uma agressão ocorrida no badalado Camarote Salvador, em Salvador, na madrugada de hoje. Ela estava acompanhada do namorado, o italiano Paride Modenese.

"Sou daqui de Salvador, sempre fui aos festejos de Carnaval e nunca me ocorreu uma situação de alguém me agredir ou estar envolvida em uma briga. Pelo contrário, procuro sempre um lugar mais seguro possível", afirma a modelo em entrevista ao UOL.

Ela detalha que a agressão teria ocorrido por volta das 2 horas da madrugada, no primeiro andar do camarote na área com vista para a rua onde passam trios elétricos. O homem suspeito de agredi-la com uma cabeçada estava próximo da mureta do local, acompanhado de outro homem. Perto de Luísa e seu namorado estavam outras duas mulheres.

Procurada pelo UOL, a Premium Entreteniment "lamenta profundamente o ocorrido com a modelo Luisa Oliveira e informa que está apurando os fatos para devidas providências".

"O Camarote Salvador conta com um efetivo de 350 seguranças treinados e que está acompanhando o caso e prestando apoio à modelo através do seu núcleo de atendimento exclusivo à mulher", diz a empresa.

Luísa Oliveira detalha agressão

"Meu namorado começou a filmar e eu fiquei um pouco afastada dançando. [...] Em um momento, o trio estava mais próximo, eu e meu namorado nos abraçamos e ficamos assistindo o trio elétrico de frente a nós", conta. "Esse homem estava me encarando. Mas podia ser qualquer coisa e não me intimidei".

1 - Reprodução/ Arquivo pessoal - Reprodução/ Arquivo pessoal
Luísa Oliveira chorou após ser agredida; ela enviou esta foto para a mãe depois que recebeu atendimento médico e gelo
Imagem: Reprodução/ Arquivo pessoal

"Ele falou algo me olhando e eu [respondi]: 'Desculpa, eu não te ouvi, o que você disse?'. Porque geralmente a pessoa pode ser turista e quer saber quem é o artista ou qualquer outra coisa. Em seguida, juro por Deus, esse homem olha pra mim e fala 'I wanna fuck you' ['eu quero te f*der', em tradução livre]. Aí eu só disse OXE como resposta, porque não fazia o menor sentido", relata Luísa.

Foi logo na sequência que a agressão teria ocorrido, após a modelo tentar falar com o namorado o que tinha acabado de escutar, para que ambos saíssem dali.

Não deu um segundo que eu terminei de falar, o cara usou de apoio os ombros do meu namorado e deu uma cabeçada no meu rosto atingindo o lado direito. A dor era tanta que comecei a chorar e ele ainda veio na minha direção empurrando. Nunca vi esse homem na minha vida Luísa Oliveira, modelo

Suporte demorado

Nos Stories do Instagram, a modelo escreveu que o homem a agrediu sem nenhuma razão: "Agredida no Camarote Salvador. Por nenhuma razão, simplesmente um cara me deu uma cabeçada. Não o conheço. Não fiz nada pra ele. Simplesmente me marcou e em seguida me deu uma cabeçada. A demora de aparecer um segurança [foi] inacreditável".

1 - Reprodução/ Instagram @iluisaoliveira - Reprodução/ Instagram @iluisaoliveira
A modelo internacional publicou stories no seu perfil do Instagram relatando agressão
Imagem: Reprodução/ Instagram @iluisaoliveira

Ela recebeu suporte das duas mulheres que estavam próximas a ela, que fizeram uma barreira com outras pessoas até a chegada de seguranças.

"Fui em direção ao chefe de segurança para contar resumidamente o que aconteceu e as pessoas ao redor pedindo para expulsar [o cara]", detalha a modelo. Ela disse que não foi indicada a registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil, mas sim que ela descesse as escadas para receber atendimento no pronto socorro do local.

Após ser examinada, o médico disse que nada foi quebrado e ela recebeu gelo para passar no local e esperar desinchar, que agora está apenas dolorido.

Na tarde de hoje ela registrou um boletim de ocorrência na delegacia virtual da Bahia. O registro vai passar pela análise da delegacia territorial. Procurada pelo UOL, a Polícia Civil da Bahia informou que assim que a ocorrência for registrada, ela seguirá para investigação por uma delegacia.

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