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Plásticas na vagina viraram febre no Brasil: conheça 6 das mais comuns

Imagem: iStock

De VivaBem*

19/05/2024 04h00Atualizada em 20/05/2024 11h40

Quando pensamos em cirurgia plástica, procedimentos como lipoaspiração e implantes de silicone parecem ser os mais famosos. Porém, tem outra categoria que se popularizou no Brasil: as cirurgias íntimas.

A maior parte das intervenções são apenas estéticas. Essas mulheres ficam constrangidas com as formas da vagina e acabam até evitando relações sexuais.

Antes da operação, o recomendado é pensar a respeito por alguns meses e até procurar um psicólogo para discutir a ideia, se não for uma questão de saúde.

Está decidida a operar?

Cerca de 65% das mulheres que passam pelos procedimentos falam em melhora do sexo. Além das alterações físicas —a labioplastia, por exemplo, pode evitar incômodos que prejudicavam relações—, a questão psicológica também tem seu papel.

As operações costumam durar de 50 minutos a uma hora e meia e a paciente pode ir para casa no mesmo dia. O pós-operatório varia, mas é importante ficar de repouso por três dias, sem usar roupas apertadas, lavando bem a área e fazendo compressas com gelo. O indicado é esperar ao menos um mês para voltar à atividade sexual e a fazer exercícios.

6 tipos de cirurgia íntima mais comuns:

1. Labioplastia (também chamada de ninfoplastia)

É a cirurgia íntima mais procurada e indicada para quem tem pequenos lábios muito grandes. A ideia é reduzir o tamanho, evitando que os pequenos lábios se projetem para fora dos grandes lábios. A cirurgia também pode ser feita por questões de saúde: algumas mulheres têm pequenos lábios muito grandes e, durante o sexo, eles entram e saem da vagina conforme o movimento do pênis, causando incômodo e dor. Além disso, o tamanho exagerado aumenta o risco de fungos, como a candidíase.

2. Redução do monte de vênus

O monte de vênus é localizado acima do púbis —região com pelos pubianos. Quem busca a operação reclama de ter muito volume no local, ficando em evidência ao usar calças mais justas ou biquínis. A diminuição dessa área pode ser feita com lipoaspiração. Em alguns casos, é indicado retirar a pele que fica flácida ou "sobrando" após a retirada de gordura. Ainda existem algumas mulheres que querem aumentar o monte de vênus e injetam gordura no local.

3. Flacidez dos grandes lábios

O procedimento é feito quando o incômodo é nos grandes lábios, por esconderem os pequenos, terem excesso de pele ou flacidez. Para falta de volume, a solução é um enxerto de gordura. O cirurgião tira gordura das costas ou da barriga da paciente e coloca nos grandes lábios, deixando-os carnudos e rígidos. Nos casos de flacidez, o indicado é usar um laser para retrair a pele. Mas caso seja preciso retirar pele, a cirurgia é simples e corta-se um pedacinho.

4. Clitoriplastia

A cirurgia é feita no clitóris e por isso é a mais delicada. O médico precisa tomar cuidado para não afetar o clitóris e a sensibilidade dele. Pode ser feita para remover excesso de pele da área e deixar o clitóris mais exposto, para reconstituição do órgão ou quando há problemas de má-formação. Ainda tem quem opera por usar esteroides e sofrer hipertrofia do clitóris. A cirurgia varia dependendo da situação de cada paciente.

5. Perineoplastia

Pode ser feita por saúde, por mulheres que sofreram alterações na vagina decorrentes de partos ou outras lacerações na musculatura, que podem causar até incontinência urinária. Mas também pode ser estética, feita por pacientes que querem deixar a região mais "justa". Existem diferentes técnicas. Em uma delas, o médico faz uma incisão entre a vagina e o ânus e resseca a região, aproximando os músculos do períneo.

6. Reconstrução do hímen

Quando a mulher faz sexo pela primeira vez, ela rompe a pele que fecha parcialmente o orifício da vagina, o hímen. Na cirurgia, o profissional une os pedaços restantes do hímen. Aí, ao transar pela primeira vez após a operação, a paciente rompe o hímen de novo.

Fontes: André Colaneri, cirurgião, Marcos Desidério, ginecologista, Rodrigo Castro, ginecologista

*Com informações de matéria publicada em 11/09/2017

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