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Covid: Brasil tem 219 novas mortes e 8º dia seguido de média abaixo de 500

Brasil registrou 201 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o Ministério da Saúde - Érica Martin/Estadão Conteúdo
Brasil registrou 201 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Érica Martin/Estadão Conteúdo

Ana Paula Bimbati e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e Colaboração para o VivaBem, em São Paulo

11/10/2021 18h34Atualizada em 12/10/2021 14h19

O Brasil registrou hoje 219 novas mortes em decorrência da covid-19 e com isso acumula 601.266 óbitos desde o início da pandemia no país. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Pelo oitavo dia seguido, o país registrou uma média móvel de mortes abaixo de 500. Hoje, o índice ficou em 440. A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados.

Em 2021, o índice ficou 191 dias consecutivos acima de mil. Na chamada primeira onda da pandemia no Brasil, o máximo de tempo que a média móvel ficou acima de mil foram 31 dias.

Os estados do Amapá, Rio Grande do Norte e Roraima não registraram novas mortes hoje. O Acre não notificou novos óbitos, nem casos nas últimas 24 horas.

Segundo os estados das secretarias, foram notificados 7.211 novos diagnósticos da doença. Ao todo, o Brasil já registrou 21.581.094 casos desde o início da pandemia.

Em relação à variação dos últimos 14 dias, quinze estados registraram tendência de queda. Outros quatro e o Distrito Federal apresentam estabilidade e sete estão em aceleração. Esse dado é comparado com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Das cinco regiões do país, o Centro-Oeste (-5%) e o Nordeste (-5%) registraram estabilidade. As demais estão em queda: Norte (-24%), Sudeste (-26%) e Sul (-28%).

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (9%)
  • Minas Gerais: estável (-14%)
  • Rio de Janeiro: queda (-23%)
  • São Paulo: queda (-35%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%) *não divulgou mortes, nem casos nas últimas 24 horas
  • Amazonas: alta (217%)
  • Amapá: queda (-60%) *não divulgou novas mortes
  • Pará: queda (-36%)
  • Rondônia: alta (25%)
  • Roraima: queda (-70%) *não divulgou novas mortes
  • Tocantins: queda (-55%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-36%)
  • Bahia: queda (-31%)
  • Ceará: alta (23%)
  • Maranhão: queda (-29%)
  • Paraíba: alta (23%)
  • Pernambuco: estável (-4%)
  • Piauí: alta (33%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-18%) *não divulgou novas mortes
  • Sergipe: alta (100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-10%)
  • Goiás: alta (20%)
  • Mato Grosso: queda (-49%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-44%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-29)
  • Rio Grande do Sul: queda (-27%)
  • Santa Catarina: queda (-28%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que foram notificadas 202 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. A doença já provocou 601.213 óbitos em todo o país desde o começo da pandemia.

Pelos dados da pasta, houve 6.918 testes positivos para covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 21.582.738.

Segundo o governo federal, houve 20.694.669 casos recuperados da doença até o momento no país, com outros 286.856 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.