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Butantan e Pfizer liberam 12,1 mi de doses de vacina ao Ministério da Saúde

Funcionário do Instituto Butatan carrega caminhão com novo lote da CoronaVac - Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Funcionário do Instituto Butatan carrega caminhão com novo lote da CoronaVac Imagem: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Do VivaBem, em São Paulo*

30/08/2021 11h44Atualizada em 30/08/2021 11h46

Duas entregas de vacinas contra a covid-19 vão aumentar o estoque do Ministério da Saúde em mais de 12 milhões de doses, que serão repassadas para estados e municípios vacinarem a população.

Na manhã de hoje, o Instituto Butantan liberou um lote com 10 milhões de doses da CoronaVac. O volume se soma a um carregamento com 2,1 milhões de doses da vacina da Pfizer, que desembarcam ontem no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), em dois voos vindos dos Estados Unidos.

Butantan desiste de antecipar entregas da CoronaVac

Desde janeiro, o Butantan já disponibilizou 92,8 milhões de doses da vacina para serem distribuídas a todo o país pelo Ministério da Saúde. O instituto se aproxima agora de cumprir os contratos com o governo federal para o fornecimento total de 100 milhões de doses do imunizante.

O primeiro contrato, que previa a entrega de 46 milhões de doses, foi concluído em maio. Desde então, o Butantan trabalha para fornecer as 54 milhões de doses estipuladas no segundo termo.

A estimativa era que a entrega fosse finalizada amanhã, porém, segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, o instituto está "reprogramando as entregas". Segundo ele, a conclusão do contrato vai ocorrer em meados de setembro, dentro do prazo acordado.

A mudança no cronograma do instituto acontece, de acordo com Covas, porque foram feitos contratos para fornecimento a outros países e o Ministério da Saúde sinalizou que não pretende incluir a CoronaVac na vacinação com terceira dose no país.

Pfizer já entregou 53 milhões de doses

Desde o final de abril, a Pfizer já disponibilizou 53 milhões de doses da vacina contra a covid-19 ao Brasil. O contrato assinado com o Ministério da Saúde prevê o fornecimento de 100 milhões de doses até o final de setembro.

Um segundo contrato assinado com o governo federal estipulou ainda a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro.

Terceira dose

O Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a "todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses".

Segundo o ministério, a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer ou, de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral Janssen ou AstraZeneca. A CoronaVac ficou de fora da terceira dose.

(*Com informações da Agência Brasil)