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Covid: Com 237 novas mortes, Brasil completa 10 dias de média abaixo de mil

Às segundas-feiras o número de mortes costuma ser mais baixo. A média móvel de óbitos ficou em 907 - Andre Coelho/Getty Images
Às segundas-feiras o número de mortes costuma ser mais baixo. A média móvel de óbitos ficou em 907 Imagem: Andre Coelho/Getty Images

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

09/08/2021 19h11Atualizada em 09/08/2021 20h56

O Brasil registrou hoje 237 novas mortes de covid-19, elevando o total para 563.707 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes completa dez dias abaixo de mil. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Às segundas-feiras, o número de mortes costuma ser mais baixo devido a um represamento de dados que acontece no fim de semana.

Em média, 907 pessoas morreram nos últimos sete dias pela doença, o que representa uma queda de -17% na comparação com 14 dias atrás. O índice está abaixo de mil desde 31 de julho e na última semana chegou a cair por dois dias para baixo de 900. Em 2021, este número ficou acima de mil durante 191 dias seguidos, enquanto em 2020 o tempo máximo foi 31 dias.

A média móvel é o cálculo da média diária de mortes a partir dos dados dos últimos sete dias. O número é considerado o mais confiável para analisar o avanço ou regresso da pandemia, uma vez que consegue corrigir as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, quando os estados trabalham em esquema de plantão.

Média móvel - UOL - UOL
Imagem: UOL

Hoje também foram registrados 15.306 novos casos de coronavírus. Desde o início da pandemia já foram feitos 20.178.143 diagnósticos positivos da doença.

O Rio Grande do Norte não divulgou o número de casos das últimas 24 horas.

Catorze estados registraram tendência de queda na média móvel, enquanto sete tiveram estabilidade. Outros cinco e o Distrito Federal tiveram aceleração.

Das regiões, apenas o Centro-Oeste teve alta de 23%. Nordeste (-10%) e Norte (-2%) tiveram estabilidade, enquanto Sudeste (-23%) e Sul (-25%) registraram queda.

Média móvel nos estados - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-8%)
  • Minas Gerais: queda (-18%)
  • Rio de Janeiro: queda (-32%)
  • São Paulo: queda (-22%)

Região Norte

  • Acre: queda (-88%)
  • Amazonas: estável (6%)
  • Amapá: estável (-7%)
  • Pará: estável (4%)
  • Rondônia: estável (-11%)
  • Roraima: alta (139%)
  • Tocantins: queda (-31%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-18%)
  • Bahia: queda (-32%)
  • Ceará: alta (42%)
  • Maranhão: estável (-7%)
  • Paraíba: estável (-9%)
  • Pernambuco: queda (-26%)
  • Piauí: queda (-36%)
  • Rio Grande do Norte: alta (100%)
  • Sergipe: queda (-35%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (26%)
  • Goiás: alta (43%)
  • Mato Grosso: alta (21%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-17%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-18%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-42%)
  • Santa Catarina: queda (-17%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 411 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença provocou 563.562 óbitos em todo o país.

Pelos dados do órgão, houve 12.085 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 20.177.757 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, 18.939.051 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 675.144 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.