Covid: 43,6 milhões de brasileiros completam vacinação, 20,61% da população

Mais de 43,6 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19. No total, 43.649.022 pessoas receberam a segunda dose ou a dose única em todo o país, o que representa 20,61% da população nacional. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 865.149 pessoas fecharam o ciclo vacinal no Brasil: destas, 838.229 receberam a segunda dose, e outras 26.920, a dose única.

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Já a primeira dose foi distribuída para 1.344.195 brasileiros entre ontem e hoje, atingindo um total de 104.049.682 parcialmente imunizados contra a doença —o equivalente a 49,14% da população do país.

No momento, o Brasil conta com quatro vacinas à disposição no combate à covid-19. No caso dos laboratórios responsáveis pela produção da CoronaVac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech, a recomendação é para a aplicação de duas doses. Já a fabricante da Janssen indica a necessidade de apenas uma dose de seu imunizante.

Em apenas cinco estados, mais da metade da população já tomou a primeira dose de vacina: São Paulo (59,48%), Rio Grande do Sul (55,35%), Mato Grosso do Sul (51,78%), Paraná (51,45%) e Santa Catarina (51,18%).

Mato Grosso do Sul é o único estado no qual mais de 30% da população completou o ciclo vacinal. No total, 33,92% dos habitantes locais receberam a segunda dose ou a dose única de imunizante.

Doria acusa Saúde de enviar só metade das doses da Pfizer a SP

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acusou hoje o Ministério da Saúde de enviar apenas 50% do lote de doses da vacina Pfizer/BioNTech programadas para o estado ontem. Segundo ele, a administração estadual recebeu 228 mil doses a menos do que o previsto.

"Aquilo que deveria ter sido entregue, não foi. O número representa 50% a menos do que o governo do estado São Paulo tem o direito regularmente a receber dentro do Programa Nacional de Imunização. [...] É uma decisão arbitrária do Ministério da Saúde e representa quebra do pacto federativo", disse Doria.

O governador também publicou um post nas redes sociais acusando o ministério de boicotar o estado, que está com a vacinação "mais avançada".

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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