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Vacina de Oxford reduz transmissão e tem 76% de eficácia após 22º dia

Ampolas da vacina contra covid-19 da AstraZeneca com a Universidade de Oxford - Divulgação
Ampolas da vacina contra covid-19 da AstraZeneca com a Universidade de Oxford Imagem: Divulgação

Do VivaBem, em São Paulo

02/02/2021 15h06

Um estudo publicado hoje na revista The Lancet mostra que a vacina de Oxford/AstraZeneca reduz em 67% a transmissão do novo coronavírus e tem 76% de eficácia entre o 22º e o 90º dia após a aplicação da primeira dose.

Com isso, a imunidade não seria menor nesse intervalo entre as doses, como muitos temiam. Após a segunda dose da vacina, a eficácia é de 82,4%, mantendo-se o intervalo de três meses entre as aplicações.

Os resultados dos testes da Universidade de Oxford foram publicados em um relatório no The Lancet, mas que ainda não foi revisado por pares.

Esse novo resultado é melhor do que o encontrado anteriormente, que mostrava uma eficácia de 54,9%, com a segunda dose sendo aplicada após um mês e meio.

Sobre as transmissões, os testes de PCR analisados mostra que houve uma redução de 67% no número de pessoas assintomáticas que poderiam transmitir o vírus. Reduzir a transmissão é essencial para que haja qualquer chance de imunidade coletiva contra o vírus que causa a covid-19.

A vacina de Oxford/AstraZeneca é um dos imunizantes que estão sendo aplicados no Brasil para os grupos prioritários contra a covid-19, ao lado da CoronaVac, do laboratório Sinovac.

Ela teve o uso emergencial autorizado (foram 2 milhões de doses prontas importadas da Índia) em janeiro pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que já analisa um pedido de uso definitivo.

Se a aprovação definitiva sair, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que importou a tecnologia, poderá produzir a vacina no país após a chegada dos insumos.