Padrasto é preso em MT após enteada relatar abuso sexual para psicóloga

Um homem de 41 anos foi preso hoje, em Nova Lacerda (MT), suspeito de estuprar a própria enteada.

O que aconteceu

O crime foi denunciado à polícia pelos pais da adolescente. Eles ficaram sabendo do abuso sexual após a garota contar o que acontecia à psicóloga da escola onde ela estuda.

A unidade de ensino percebeu uma mudança de comportamento na adolescente, que estava mais retraída.

O padrasto trabalha em uma fazenda, mas voltava para casa aos finais de semana, informou a polícia. Ele teria ameaçado a garota e sua família, caso ela denunciasse o abuso.

Como denunciar violência sexual

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.

Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados.

O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.

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