Topo

Transforma

Mulheres protagonizam um mundo em evolução


Mulheres seguem mais cuidados contra coronavírus do que homens, diz estudo

Mulheres usam mais máscara e levam precauções contra covid-19 mais à risca - Eugene Gurkov/Shutterstock
Mulheres usam mais máscara e levam precauções contra covid-19 mais à risca Imagem: Eugene Gurkov/Shutterstock

De Universa

10/10/2020 17h32

Um estudo comandado por pesquisadores das universidade de Nova York e Yale conclui que mulheres são mais precavidas em relação à covid-19 do que os homens. Além de usarem máscara em maior porcentagem, seguem as precauções, como lavar as mãos com frequência e manter o distanciamento social, mais à risca.

Os pesquisadores entrevistaram 800 pessoas sobre seus hábitos durante a pandemia. Concluíram que 55% das mulheres usavam as máscaras com a frequência exigida pelos órgãos de saúde, enquanto apenas 38% dos homens as usavam corretamente.

Além disso, afirmam, nos resultados da pesquisa, que mulheres foram melhores ao seguir quatro tipos de orientações: são mais propensas a seguir o distanciamento social, a ficar em casa, a lavar as mãos com frequência e a evitar encontros com diferentes amigos e familiares. Só não houve diferença na comparação com os hábitos masculinos em relação aos encontros com pessoas que não são amigos nem familiares.

O estudo também analisou dados colhidos por meio de GPS de 14 milhões de telefones celulares nos Estados Unidos, rastreados a partir de viagens ou visitas a locais de serviços não essenciais, como academias. E a descoberta reforçou que as taxas de distanciamento social entre homens eram menores.

"Pesquisas anteriores à pandemia mostram que mulheres vão mais ao médico e seguem mais recomendações de saúde. Elas também prestam mais atenção às necessidades de saúde das outras pessoas. Portanto, não nos surpreende que essas tendências de comportamento se traduzam em maiores esforços vindos das mulheres para prevenir a propagação da pandemia", afirma o pesquisador Irmak Olcaysoy Okten, do Departamento de Psicologia da Universidade de Nova York e à frente do estudo.