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Mulheres protagonizam um mundo em evolução


Mulheres se unem para eleger 1ª parlamentar negra no estado de George Floyd

George Floyd foi assassinado em 25 de maio por um policial branco, Derek Chauvin, em Mineápolis - SHANNON STAPLETON/REUTERS
George Floyd foi assassinado em 25 de maio por um policial branco, Derek Chauvin, em Mineápolis Imagem: SHANNON STAPLETON/REUTERS

De Universa, em São Paulo

10/08/2020 21h36

O estado de Minessota, nos Estados Unidos, nunca teve uma senadora negra — este ano, no entanto, após o assassinato de George Floyd por um policial branco em Mineápolis, quatro mulheres negras se candidataram a uma vaga no Senado. Agora, o estado pode eleger uma mulher negra pela 1ª vez em 162 anos.

Zina Alston Fizer, Aarica Coleman, Marquita Stephens e Laverne McCartney Knighton concorrem em diferentes distritos e têm jornadas políticas diferentes, mas todas atuam junto à comunidade no combate ao racismo e decidiram concorrer após a morte de Floyd.

"Quando George Floyd foi assassinado, isso simplesmente me atingiu de forma diferente", disse Coleman, à Elle norte-americana. "Eu estava cansada, estou cansada de trabalhar nos bastidores e esperar. Esperar que as pessoas que estão fazendo política se preocupem com ele [Floyd]". "Eu disse: 'Quer saber? Eu tenho experiência em política. Não preciso mais ficar nos bastidores'. Quando George Floyd foi assassinado, vi meu próprio filho, vi meus irmãos e meu pai..."

Marquita, por sua vez, apresenta projetos na área de segurança pública, propondo que a polícia estadual seja reformulada para que episódios como o assassinato de Floyd não se repitam.

"Meu trabalho é aprovar uma emenda constitucional que redefina o policiamento. Daí virão mudanças na jurisdição policial, além de mudanças legislativas sobre os métodos, mas [a constituição do Estado] precisa abordar o papel do policiamento", afirma.

As eleições primárias acontecem em 11 de agosto.