Topo

Com Marcela Mc Gowan, desafio celebra orgulho LGBT na área médica: vídeo

Marcela Mc Gowan participa de desafio de orgulho LGBT - Reprodução/Instagram
Marcela Mc Gowan participa de desafio de orgulho LGBT Imagem: Reprodução/Instagram

De Universa

07/06/2020 13h15

Um grupo de médicos, entre eles, a ex-BBB Marcela Mc Gowan, que é ginecologista e obstetra, lançou nas redes sociais um desafio que alia representatividade LGBT na área da saúde e a pauta do orgulho de lésbicas, gays, transgêneros, ou seja, das pessoas LGBTQI+, especialmente destacada em junho.

Trocando a cena ao som de "Medicina", de Anitta, os profissionais se apresentam com jaleco e estetoscópio e, depois, com seus parceiros ou parceiras e símbolos da luta do movimento, como bandeiras e camisetas com arco-íris.

Segundo Marcela, que se declara bissexual, o propósito era "reunir neste desafio pessoas gays, lésbicas, bissexuais, pansexuais, mulheres trans e homens trans, todos da área médica, para informar que estamos ocupando todos os espaços. E vamos ocupar cada vez mais".

Nossas conquistas existem graças ao esforço de muita gente que veio antes de nós: pessoas LGBT+ de todas as áreas.

Desafio de médicos no mês do Orgulho LGBT+

O vídeo, idealizado pelo médico Vinicius Borges, o "Doutor Maravilha", é uma forma de gerar representatividade LGBT+ na área da Saúde.

Ele mesmo conta que a medicina é um ambiente "moralista" e que, por essa razão, ser abertamente gay é se colocar em um papel de "super-herói", "Ser um médico abertamente gay em um meio tão moralista como a medicina, cuidando da população LGBT e de pessoas vivendo com HIV/Aids, é ser um aspirante a super-herói. Mas como sou gay, não queria ser o Super Homem. Decidi ser a Mulher Maravilha", contou, em entrevista para Universa.

O desafio também tem a participação do médico Rico Vasconcelos, que tem uma coluna em VivaBem, do UOL, em que se dedica a falar especialmente da vivência de pessoas LGBT+ em seus cuidados de saúde. Ele já escreveu, por exemplo, sobre como a homofobia impacta no acesso à saúde dessa população e como os profissionais de saúde estão despreparados para lidar com demandas específicas do grupo.