Lei visa à distribuição gratuita de absorvente em escolas municipais do Rio
Esquecer o absorvente em casa por não lembrar que está no primeiro dia do período menstrual é muito comum. Mas ficar sem absorvente por não conseguir comprá-lo não deveria ser normal.
Tentando amenizar esse problema e evitar que a vida escolar de jovens estudantes cariocas seja afetada pela menstruação, manifestação natural do corpo feminino, a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro aprovou a lei 6.603/2019, que prevê a distribuição gratuita de absorventes em escolas municipais.
A medida ainda precisa ser aprovada por Marcelo Crivella, prefeito da cidade. Após aprovação, a norma passa a ser oficial.
É estimado que jovens perdem até 45 dias de aula, por ano, por não terem condições financeiras de adquirir absorventes e demais itens de higiene feminina -- o que faz com que deixem de realizar atividades corriqueiras do dia a dia, como ir à escola.
"Muitas alunas, constrangidas, faltam à aula, e muitas não têm condições de comprar absorventes", explica Leonal Brizola Neto, autor da lei e também presidente da Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da Câmara. "Trata-se de uma questão de higiene, tal como o papel higiênico", complementa o vereador.
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